A convite do governador de Minas, Aécio Neves, a cúpula do PSDB se reuniu ontem em Belo Horizonte para avaliar a campanha do pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, à Presidência da República. Além de Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e o coordenador-geral da campanha, Sérgio Guerra, foram convidados.
Para Aécio, “temos de ter uma estratégia. Não pode ficar solto”, disse ele, afirmando ser necessária a fixação de uma agenda de prioridades, “uns quatro ou cinco pontos”. Entre as propostas, estão a nacionalização da campanha e a ampliação da equipe de planejamento estratégico.
Como antecipou a Folha, ele defende a inclusão de Marcos Coimbra, do instituto Vox Populi, no grupo.
Ele submeteu a idéia ao presidente do PFL. Com Bornhausen, Aécio conversou sobre outras duas prioridades: a ampliação das alianças e a consolidação de palanques estaduais.
Eles discutiram uma negociação com PPS, PDT e PV. Ontem mesmo, Bornhausen conversou com o presidente do PV, José Luiz Pena.
Segundo Pena, Bornhausen acenou com a possibilidade de aliança no Rio, reunindo PFL, PDT e PV pela candidatura da deputada Denise Frossard (PPS). Nesse caso, o PFL, do prefeito Cesar Maia, não teria candidato.
Ontem, ao visitar a ExpoZebu, em Uberaba, Alckmin descartou mudanças na condução da pré-campanha e defendeu FHC.
Para ele, “o Brasil é outro” depois de FHC. “Minha geração não sabia o que era estabilidade da moeda”, disse, atribuindo a FHC a criação da rede de proteção social no país.
“Mudaram de nome. Mas quem criou a Bolsa-Escola, a Bolsa-Alimentação, o Vale-Gás, o Peti? 5,5 milhões de famílias já estavam na rede de proteção social. Mudar de nome não muda a paternidade.”
Fonte: Folha Online
Aécio quer “correção estratégica” para a campanha tucana
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