Política

8 milhões de domicílios recebem dinheiro de programa social, diz IBGE

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Análise complementar dos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostra que cerca de 8 milhões de famílias recebiam recursos de algum programa de transferência de renda do governo em 2004.

Segundo a pesquisa, divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 15,6% dos domicílios do país tinham pelo menos um morador recebendo dinheiro de programa social do governo. Na região Nordeste este percentual chega a 32% e no extremo oposto, na região Sudeste, apenas 7,9% contavam com o benefício.

Entre os domicílios beneficiados, 91% tinham rendimento domiciliar per capita de até um salário mínimo e 1,1% de mais de dois salários mínimos.

De acordo com o estudo, a proporção de moradias em que algum morador recebeu benefício de programa social do governo chegou a 50,3% nas famílias com rendimento mensal domiciliar per capita de até um quarto do salário mínimo. Nas famílias de renda per capita de até dois salários mínimos, o percentual de residências contempladas era de 0,7%.

A pesquisa considera programas de transferência de renda que vão desde o auxílio-gás, que era de R$ 7,50 mensais, até o Benefício Assistencial de Prestação Continuada, que foi fixado em um salário mínimo mensal.

Segundo a pesquisa, as condições habitacionais dos domicílios que recebiam algum tipo de auxílio do governo eram piores do que as dos que não eram contemplados. Entre os beneficiados, o esgotamento sanitário, considerado como a existência de instalação sanitária ligada à rede coletora de esgoto ou à fossa séptica, estava presente em 42,4% dos domicílios. Entre os que não recebiam ajuda esse percentual era de 73,9%.

O atendimento por rede geral de abastecimento de água também mostrou diferença: atingiu 69,0% dos domicílios que recebiam auxílio e 84,7% dos que não recebiam. A coleta de lixo chega a 88,3% dos municípios que não contam com ajuda do governo e para 66,0% das moradias dos que recebem benefícios. A iluminação elétrica estava presente em 92,9% dos domicílios que recebiam recursos de programas sociais e em 97,6% das moradias dos que não recebiam.

As diferenças em relação ao uso de telefone foram ainda mais acentuadas: 34,9% dos domicílios beneficiados usavam o serviço contra 71,2% de uso entre os não contemplados.

Fonte: Folha Online

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