Foi bem sucedida a estratégia da Segurança Pública para a primeira noite da Micarande 2006. Segundo o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Harrison Targino, nenhum fato relevante foi registrado ao longo do percurso, desde a saída do primeiro trio, até a total dispersão dos foliões.
O policiamento da festa entrou em ação por volta das 19 horas, quando os grupos de civis e militares começaram a circular nos setores para os quais foram designados. Além do policiamento a pé, militares foram colocados em postos de observação policial (POPs) e também atuaram com os pelotões do Choque, Gate, Canil Cavalaria e de motos. No açude velho, cinco lanchas dos Bombeiros já patrulhavam as águas por volta das 19 horas e as viaturas de resgate estavam posicionadas estrategicamente no circuito.
Ao longo do circuito, várias delegacias móveis deram apoio ao trabalho dos policiais civis. O primeiro bloco passou pela avenida por volta da meia noite. O Eva desfilou sem qualquer registro de violência, nem mesmo de briga entre os foliões. Já o segundo e último bloco, saiu da concentração por volta das 2h30. Ao longo do trajeto, apenas uma ocorrência de destaque foi registrada.
Um jovem não identificado pelos policial foi retirado de dentro dos foliões com perfurações de faca no braço direito. Enquanto ele era atendido em uma ambulância, policiais o ouviram e recebera a descrição da pessoa que o teria agredido. Cerca de 20 minutos de pois, o acusado foi preso, portando um pequeno punhal. Ele negou a agressão mas testemunhas disseram aos policiais que era mesmo o autor das facadas. O acusado foi encaminhado para uma delegacia móvel, instalado no circuito, onde foram feitos os procedimentos.
O sucesso da Segurança na Micarande foi lembrado por várias autoridades. Em entrevista a uma rádio capinense, o senador Neuy Suassuna elogiou o trabalho da Segurança Pública na festa. “Temos que tirar o chapéu para o trabalho feito por esses policiais e o resultado que eles têm conseguido na festa”, comentou.
