Quadrilha de PMs é apresentada na Secretaria de Segurança

Foi apresentada na tarde de hoje uma quadrilha formada por um segurança e três policiais militares do estado de Pernambuco, que vinha aplicando o golpe “saidinha de banco” na capital e foram presos na tarde dessa quarta-feira. Os acusados foram presos em uma ação conjunta das polícias Civil e Militar, após serem investigados por oito dias.

De acordo com o secretário Harrison Targino, o bando foi identificado após um trabalho de inteligência que vinha sendo desenvolvido há várias semanas. Uma das principais pistas era a moto utilizada pelos bandidos, uma Honda Twister preta, que já tinha ficado conhecida entre as vítimas, pela presença na maioria dos casos de “saidinha de banco”.

Por outro lado, Harrison destacou que a Diretoria de Inteligência vinha coletando informações colhidas junto às vítimas do golpe, com o objetivo de tentar identificar os suspeitos. Essas informações foram repassadas às delegacias e unidades da PM, para que os policiais ficassem em alerta nas ruas.

De posse das informações, policiais passaram perseguir as pistas e acabaram se deparando com os quatro suspeitos na tarde de ontem, no Parque Solon de Lucena, próximo à agência do Unibanco. Com a certeza de que se tratava dos suspeitos descritos pelo empresário, os policiais pediram apoio de militares do 1º Batalhão da PM, com quem fizeram a prisão.

Os quatro acusados foram levados para a Delegacia de Crimes Contra a Pessoa, onde foram autuados pelo delegado Antônio Álvares de Farias. No momento da prisão, o grupo estava com uma moto Honda Twister de cor preta, placas KLW 5836, de Jaboatão dos Guararapes, um Kadet Ipanema, sem placas e uma pistola calibre 380, com dois carregadores cheios.

Os acusados são o segurança José Carlos Alves Gonzaga, 28 anos, os PMs Rinaldo Bezerra Belo, 38 anos e Wilson Jordão Costa, 40 anos, ambos lotados no 16º Batalhão da PM, além de Zaquel Antônio de Andrade, 42 anos, este lotado no 11º Btalhão. Os dois batalhões são sediados em Recife e todos os PMs presos são da ativa, vindo praticar roubos em João Pessoa durante os dias de folga. Eles foram autuados por assalto, porte ilegal de arma e formação de quadrilha.

Os quatro acusados foram reconhecidos por uma das vítimas do golpe, que informou para a polícia serem os dois que o tinham abordado e os outros que estavam dentro da agência, observando o movimento. Os soldados estão presos em diferente batalhões da capital enquanto que o segurança está na Central de Polícia aguardando sua transferência para um dos presídios.