Em uma operação desencadeada na noite dessa terça-feira no Bairro São José, em João Pessoa, policiais militares prenderam uma quadrilha formada por quatro assaltantes, que vinha agindo nos bairros da orla marítima. Com eles foram encontrados três revólveres e uma escopeta, além de 48 pedras de crack.
A operação foi desencadeada após uma reunião realizada com o secretário de Segurança e Defesa Social, Harrison Targino, com os comandantes da 4ª Companhia, do 1º Batalhão e o superintendente Geral da Polícia Civil, Gerson Barbosa. Segundo o secretário Harrison Targino, a ação foi planejada para deter as ocorrências de assalto que vinham sendo registradas na região.
Por volta das 2h30, cerca de 30 policiais, entre praças, Cavalaria, Rontam, Choque e Canil, iniciaram uma excursão no Bairro São José. Horas depois o primeiro acusado foi preso, quando portava um revolver. Lucas Balbino dos Santos, 22 anos, foi ouvido pelos policiais e acabou fornecendo pistas que levaram os militares a prender outros três integrantes da gangue, ao longo da madrugada. A última prisão aconteceu já pela manhã.
Outro preso foi Cristiano Ramos dos Santos, 19 anos, que estava com um revólver calibre 38, com o cabo de marfim. Inicialmente a acusação existente contra ele era apenas de porte ilegal de arma. Mas durante a manhã dessa quinta-feira, quando era ouvido na Central de Polícia, Cristiano acabou confessando ter participado de um assalto ocorrido há cerca de um mês, na Avenida Ruy Carneiro, que vitimou um garoto de 14 anos.
Na ocasião, dois homens abordaram o garoto e exigiram que ele os entregasse a bicicleta. Após tomar o objeto, um dos bandidos atirou no garoto, que ainda está interno em estado grave. Cristiano confessou ter sido o autor do tiro, embora outro acusado tenha sido preso há semanas atrás e também tenha confessado a autoria desse disparo.
Também foram presos Lindemberg Rodrigues da Silva, 29 anos e um menor de apenas 12 anos. Com os outros presos foram encontrados mais dois revólveres calibre 38 e escopeta calibre 36. Também foram encontradas as pedras de crack. Segundo o major, Arnaldo Sobrinho, que comandou a operação, esse grupo era citado por várias vítimas de assalto na região.
