Vinícius Jacob, 9 anos, foi morto na última quinta-feira (7), em Nova Venécia, Espírito Santo, após ser seqüestrado por sua prima Waldireni Nass, 35, e pelo namorado dela, o professor de geografia Walter Vespasiano Filho, 48. As informações são do jornal “A Tribuna”, do Espírito Santo.
De acordo com o jornal, Waldireni teria planejado o seqüestro e ele foi o executor. Ela teria sugerido o crime em setembro. Ele confessou que foi buscar o garoto no colégio, por volta das 11h30, usando o veículo da mãe da namorada.
“Ele tinha me visto duas vezes na casa da Waldireni. E como o carro era conhecido, a criança entrou normalmente”, afirma Walter. Em seguida, ele teria avisado a criança de que aquilo se tratava de um rapto e ordenou ao garoto que não fizesse alarde. “Foi quando, no desespero, ele caiu no meu colo. Aí, peguei uma toalha de banho que estava no banco de trás e coloquei na boca dele. Foram uns 10 minutos. Então, ele parou de se mexer e estava com os lábios roxos”, continua.
Ao ver que ele estava com os lábios roxos, Walter entrou no Motel Gôndola. Dentro do quarto, ele teria colocado o Vinícius na cama e perguntado se ele ainda respirava. Ao perceber que o menino estava morto, ele atou seus pés e mãos com fita adesiva e o colocou no porta-malas do veículo.
Walter Vespasiano Filho, alegou que não tinha a intenção de matar Vinícius, mas que fez isso por causa da noiva Waldireni Nass, que queria o dinheiro. Segundo o professor, Waldireni havia comentado que o pai de Vinícius, Venâncio, fez muito dinheiro quando a empresa de granito do avô, Vila Rica, foi dividida entre os filhos. Quando planejavam o seqüestro, o professor chegou a sugerir um resgate de R$ 50 mil, mas Waldireni recusara, alegando que era pouco. Foi então que chegaram a decisão de pedir R$ 250 mil.
Arrependido, Walter conclui: “Não tinha a intenção de matar. Sou culpado por não ter recusado, mas a Waldireni é muito materialista”.
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