A Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde desta sexta-feira o universitário Gaby Boulos, 28, acusado de atentado violento ao pudor contra uma menina de 12 anos que jogava malabares em um semáforo de São Paulo, em dezembro de 2005.
A Justiça condenou o universitário à pena máxima para o crime dez anos na quinta-feira (15)e expediu hoje o mandado de prisão.
De acordo com a polícia, Boulos estava em sua casa, no Morumbi (zona oeste), arrumando as malas para viajar. Ele tentou fugir, mas foi detido próximo ao estádio do Morumbi.
Boulos tentou escapar quando viu os carros da polícia se aproximando de sua casa.
O universitário foi encaminhado ao 34º distrito policial (Vila Sônia), mesma área onde Boulos teria cometido o crime.
Crime
O crime aconteceu no dia 20 de dezembro de 2005. A menina relatou à polícia que jogava malabares com um amigo de 13 anos quando um homem os convenceu a entrar no carro, um Peugeot cinza, para comer um lanche. Após rodar um tempo, o motorista mandou o garoto descer e seguiu com a menina.
Ela relatou à polícia, que foi violentada no carro durante quase uma hora e, em seguida, abandonada em frente a um restaurante da região. A menina foi socorrida pelo manobrista do restaurante, a quem ditou a placa do carro.
O primeiro pedido de prisão de Boulos, feito dias depois pela Polícia Civil, foi indeferido pela Justiça por falta de provas.
Após a Justiça negar a prisão, a polícia conseguiu uma foto de Boulos e a apresentou às crianças, que o apontaram como o motorista do carro.
Com isso, a polícia fez novo pedido de prisão e Boulos foi detido no CDP (Centro de Detenção Provisória) Pinheiros. No entanto, o ministro Marco Aurélio de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu uma liminar em habeas corpus ao universitário.
Folha