Justiça

Julgamento de irmãos acusados de matar mulher e enterrar em ‘cama de concreto’ acontece hoje, em Pedras de Fogo

Julgamento dos irmãos Carlos Antônio da Silva e Sérgio Francisco da Silva teve início na manhã desta quinta-feira (16), no Fórum da Comarca de Pedras de Fogo, no interior da Paraíba, na divisa com Pernambuco.

Julgamento de irmãos acusados de matar mulher e enterrar em 'cama de concreto’ acontece hoje, em Pedras de Fogo

O julgamento dos irmãos Carlos Antônio da Silva e Sérgio Francisco da Silva teve início na manhã desta quinta-feira (16), no Fórum da Comarca de Pedras de Fogo, no interior da Paraíba, na divisa com Pernambuco. Os dois réus foram pronunciados pelo homicídio de Luydiana Jamelle, 27 anos. O crime aconteceu no dia 4 de outubro do ano passado e chocou a população do Município, já que depois de, em tese, ter matado Luydiana, a dupla teria enterrado e concretado o cadáver da mulher na base de uma cama em concreto.

O Júri Popular é presidido pela juíza Higyna Josita Simões de Almeida, titular da Vara Única de Pedras de Fogo. “A pronúncia foi proferida cerca de seis meses após a prisão dos réus. Essa celeridade é muito importante, sobretudo, em crimes que envolvem violência doméstica contra a mulher (feminicídio e outros), demonstrando o empenho da Justiça em tornar mais efetiva a responsabilização dos agressores”, comentou Higyna Josita. A sentença deve ser lida à noite.

O crime de homicídio, com a qualificadora de feminicídio, teria sido praticado pelo companheiro da vítima, Sérgio Francisco, junto com o irmão dele, Carlos Antônio, também conhecido como ‘Caio’. Segundo os autos, o fato aconteceu na residência onde moravam com a vítima. “Depois, os réus esconderam o corpo dentro da própria residência, tendo concretado o corpo da mulher na cama do casal”, diz a Ação Penal.

Ainda conforme informações processuais, no dia do homicídio, Carlos e Sérgio teriam espancado a vítima, causando-lhe lesões em diversas partes do corpo, inclusive, na parte posterior da cabeça, tornando impossível a sua defesa e fazendo uso das mãos, apertaram o seu pescoço.

A morte foi por asfixia mecânica (estrangulamento), de acordo com Certidão de Óbito constante nos autos. “Os denunciados envolveram o corpo da vítima em um saco plástico, colocaram no interior de uma estrutura que servia como base de uma cama, concretaram com o cimento e colocaram um colchão em cima, ocultando-o, a fim de que nunca fosse localizado, mas o corpo foi encontrado no dia 11 de outubro de 2023”, revela o processo.

Com informações do TJPB

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