Exército indicia quatro por roubo de fuzis no Rio

Quatro pessoas foram indiciadas pelo Exército nesta segunda-feira, no Inquérito Policial-Militar (IPM) que investigou o roubo de 10 fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central de Transportes (ECT), em São Cristóvão, na capital fluminense. Os ex-militares Joelson Basílio da Silva, 23 anos, e Carlos Leandro de Souza, 22, presos há 21 dias, são acusados de invadir o quartel e levar as armas. O terceiro-sargento Humberto de Souza Freire, 32, que responde ao processo em liberdade, é citado como suspeito de facilitar o bando.

O outro acusado é um civil que possui antecedentes criminais, mas cuja identidade está sendo preservada para não atrapalhar as investigações. Os quatro foram indiciados por roubo qualificado e uso indevido de armas.

Segundo o promotor Aílton José da Silva, do Ministério Público Militar (MPM), o número de indiciados pode aumentar. “Outras denúncias de pessoas envolvidas podem ocorrer, não somente no crime, mas também por omissão e facilitação da ação criminosa”, declarou.

O documento, com quase 500 páginas, foi entregue à Justiça Militar no início da noite de ontem. O juiz da 4ª Auditoria Militar, Marco Aurélio Petra de Mello, responsável pelo caso, disse ter pressa para enviar o inquérito ao MPM. “Se possível, remeterei o IPM aos promotores ainda nesta terça-feira”, afirmou. O Ministério Público tem até esta terça-feira para denunciar os envolvidos no ataque.

O ex-soldado Joelson confessou o crime durante interrogatório e apontou Carlos Leandro como um de seus comparsas. O sargento também foi incriminado por Joelson, mas ficou apenas um dia preso.

O Dia