O advogado Carlos Antônio Rodrigues Ribeiro, condenado na madrugada de hoje a 20 anos de prisão pelo assassinato da irmã Márcia Granjeiro Rodrigues, de apenas 14 anos, poderá não cumprir nenhum ano da pena em presídio. Jurista com experiência na área criminal, soube promover “manobras” suficientes para chegar à condenação com uma situação bastante confortável.
De acordo com o que reza a legislação penal, pelos benefícios a que tem direito como réu primário, ter profissão e residência definidas, entre outros quesitos, o advogado teria à liberdade após cumprir um sexto da pena a que foi condenado. Dessa forma, Carlos ribeiro passaria apenas três anos e três meses na cadeia.
Porém, desde o momento em que cometeu o crime ele calculou exatamente cada passo que daria a partir de então. Inicialmente não fugiu do local e ele mesmo chamou a polícia para prendê-lo. Sabendo que não tinha como escapar das grades, Ribeiro pensou em atenuar ao máximo possível o mau que lhe esperava. Ao se entregar e, na condição de formado em nível superior, ser levado para a cela de um batalhão da PM, ele já começava a somar tempo de pena, que reduziria sua condenação.
O crime aconteceu em maio de 2004 e desde essa data que Carlos Ribeiro está preso, sendo transferido de um batalhão para outro, por causa dos intencionais problemas que criou com o comando de cada unidade da PM. A última estadia de Ribeiro foi a carceragem da 4ª Companhia da PM, onde acusou de maus tratos contra ele o comandante da unidade, major Arnaldo Sobrinho. Com essa acusação ele tentou ganhar a prisão domiciliar, o que não foi concedido pelo juiz.
Entre tantas estratégias para escolher a prisão que ficasse mais próximo de sua casa até tentar ir definitivamente para casa, Ribeiro adiou o julgamento ao máximo que pôde, com o auxílio dos advogados de defesa, de forma que já se passaram dois anos de prisão. Agora, condenado a uma pena de 20, ele precisa apenas de mais um ano e três meses para sequer ser levado a um presídio.
Isso porque, apesar da decisão do juiz ter sido de levá-lo para o presídio Sílvio Porto, o recurso da sentença o dará direito a permanecer nas unidades da PM, uma vez que sua condenação ainda não é definitiva. Quando esta vier a sair, talvez até com um tempo menor de cadeia a ser cumprida, Carlos Ribeiro já terá somado tempo de cela suficiente para simplesmente ir para casa e retomar sua vida normalmente.
Redação ClickPB
[EXCLUSIVO]Advogado condenado por matar irmã poderá se livrar da prisã
Jurista com experiência na área criminal, soube promover “manobras” suficientes para ter uma situação confortável na condenação.
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