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Estelionatário preso iria lesar pelo menos oito deputados estaduais

Documentos encontrados pela polícia na noite dessa segunda-feira, após a prisão de Emanuel da Silva Xavier, 26 anos, acusado de estelionato, comprovaram que ele

Documentos encontrados pela polícia na noite dessa segunda-feira, após a prisão de Emanuel da Silva Xavier, 26 anos, acusado de estelionato, comprovaram que ele poderia aplicar um golpe em pelo menos oito deputados estaduais. O acusado foi preso no início da tarde, por policiais da Gerência de Inteligência da Secretaria de Segurança e Defesa Social, e agentes do Grupo de Operações Especiais (GOE).

Entre os papéis apreendidos pela polícia, havia cópias de ofícios que o acusado tinha encaminhado para todos os parlamentares da AL, convidando-os para serem padrinhos de uma suposta turma de formandos em Direito, pela UFPB. Em troca da honraria de ser padrinho, cada parlamentar deveria contribuir com a quantia de 500 reais, a serem anotados em um “livro de ouro” que o acusado carregava e que também foi apreendido.

Inicialmente, Emanuel não queria falar no assunto do golpe contra os parlamentares, dizendo que tinha sido apenas uma “mentirinha” contada por ele ao deputado João Gonçalves. Mas as investigações comprovaram que ele poderia embolsar mais de R$ 10 mil à custa dos parlamentares. Além disso, há contra o preso outra denúncia, de golpes praticados contra comerciantes da rede de restaurantes da capital.

De acordo com informações da polícia, ao mesmo tempo em que tentou lesar os parlamentares, Emanuel investia em outra tentativa de golpe. Segundo ele mesmo relatou durante o depoimento, fez uma lista com nomes de 50 restaurantes, que seriam convidados a participar de uma suposta feira de gastronomia, a ser organizada por ele em João Pessoa.

Com o pretexto de iniciar a campanha publicitária do evento, ele cobrava a quantia de 150 reais de cada empresário, tendo já recebido o pagamento de seis estabelecimentos dos 50 listados. Entre os restaurantes envolvidos no golpe estaria o Paraíba Palace, segundo declarações do acusado. “Como o evento não iria dar certo mesmo eu acabaria ficando com o dinheiro e desaparecendo”, confessou Emanuel.

Mas um dos empresários desconfiou do golpe quando tentou ligar para o acusado e não conseguiu. Alegando que o celular tinha quebrado, ele tentou se desculpar com o empresário, com quem acabou encontrado pessoalmente. Além disso, esse empresário fez uma checagem de um CNPJ fornecido por Emanuel e descobriu que ele tinha usado o registro de uma empresa com a qual não tem qualquer ligação. Diante disso o fato foi comunicado à polícia.

Por volta das 13 horas dessa segunda-feira, Emanuel foi preso quando almoçava em um restaurante no centro da capital, do qual já tinha recebido o dinheiro para o suposto evento. Ele não reagiu à prisão e não negou as acusações. Ao contrário, confessou já ter sido preso outra vez pela mesma acusação. Disse ter passado oito meses presos em Natal-RN, onde supostamente reside.

Durante a tarde, Emanuel foi entregue na Delegacia de Defraudações e Falsificação, onde foi ouvido e autuado pelo delegado Magno Toledo. No depoimento ele reafirmou que são verdadeiras todas as acusações, inclusive dos planos para lesar os deputados. O acusado está na Central de Polícia, à disposição da Justiça, de onde será levado para um dos presídios da capital.

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