O pai da bebê assassinada a facadas em João Pessoa nesta quinta-feira (26) foi informado da morte da filha pela polícia. O homem estava trabalhando quando recebeu uma ligação para comparecer com urgência à Central de Polícia, no bairro do Geisel. Ao chegar, foi informado pelos policiais que a esposa matou a pequena Júlia, filha do casal, com as próprias mãos, como noticiou o ClickPB.
Bastante abalado com a tragédia, o pai falou sobre o relacionamento com a esposa em entrevistas a veículos de comunicação. Eles vivem juntos a cerca de 10 anos, como acompanhou o ClickPB. A única filha do casal nasceu há um ano e, apesar da chegada da pequena Júlia, o relacionamento era conturbado, marcado por brigas.
“Tinha um relacionamento somando idas e voltas entre 8 e 10 anos. Sempre brigávamos, ela é uma pessoa ciumenta e possessiva, queria tudo do jeito dela, sempre foi um relacionamento conturbado. Eu terminei por mensagem porque eu sabia que ela ia surtar, para evitar agressões”, relatou o pai da pequena Júlia.
Na manhã desta quinta-feira (26), o pai deixou o apartamento em direção ao trabalho após outra discussão com a esposa de 27 anos. Para evitar brigas e até agressões, ele relatou que enviou uma mensagem terminando o relacionamento e prometeu que iria à justiça para pedir a guarda da criança. Segundo as informações iniciais, relatadas pela acusada do crime, a mulher tinha receio de perder a guarda da filha e acabou cometendo o ato extremo.
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A bebê, que completou um ano neste mês de outubro, foi assassinada a facadas dentro do próprio berço em que dormia. Após o crime, a mãe da menina foi até a Central de Polícia, no bairro do Geisel, ainda ensanguentada e confessou o ato.
A criança foi esfaqueada na região do pescoço, do abdômen e do tórax, de acordo com apuração do ClickPB. De acordo com as informações da polícia, não foi possível identificar a quantidade de facadas que a bebê sofreu. O corpo da bebê foi levado até o Instituto de Polícia Científica (IPC) para a realização de exame cadavérico.
A polícia conduziu a mulher até o apartamento onde mora e se deparou com a cena do crime. A mulher foi presa e encaminhada para a carceragem da Central de Polícia, onde aguarda por audiência de custódia.