Entidades de direitos humanos, o Ministério Público e a Defensoria Pública podem exigir na Justiça que o governo paulista publique os nomes de todas as vítimas dos confrontos com policiais. Segundo balanço da Secretaria de Segurança Pública, seriam 109. Em uma reunião marcada para hoje, as entidades vão definir qual será a estratégia a ser empregada.
O governador de SP, Cláudio Lembo, já anunciou que não pretende divulgar a lista. Segundo a Secretaria de Segurança, a publicação dos nomes poderia “comprometer as investigações” e a lista só seria divulgada após o fim das investigações, que não têm prazo determinado para terminar.
“O MP Estadual quer a divulgação dos nomes. Já solicitamos cópias dos boletins de ocorrência dos eventos que resultaram em morte, nos confrontos com a polícia. Temos o poder legal para acessar essas informações. Se for preciso vamos usá-lo”, disse o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo César Rebello Pinho, ao jornal O Globo.
O Ministério Público Estadual exige que o governo entregue uma lista com os nomes das vítimas, circunstâncias em que ocorreu a morte e se possuíam antecedentes criminais. No sábado e domingo, representantes do Conselho Regional de Meridicina (CRM) de São Paulo estiveram no Instituto Médico Legal para acompanhar as perícias dos corpos ainda não identificados que estão no local. Atualmente onze corpos aguardam identificação no local.
Os peritos do CRM ínformaram que os profissionais do IML estão seguindo os padrões de verificação de identificação, recolhendo inclusive amostras de DNA.
Redação Terra
Disputa por lista de mortos em SP pode ir à Justiça
Entidades de direitos humanos, o Ministério Público e a Defensoria Pública podem exigir na Justiça que o governo paulista publique os nomes de todas as vítimas
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