A Polícia Civil da Paraíba, em conjunto com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público da Paraíba (GAECO/MPPB), deflagrou na manhã de hoje (10), a Operação Prodito. O objetivo da operação era investigar a prática de crimes de corrupção, peculato e extorsão nos autos de prisão em flagrante.
O Delegado Seccional em Santa Rita, Alexandre Fernandes, contou que chegaram informações de irregularidades graves cometidas durante os autos de prisão em flagrante e por isso o delegado-geral, André Rabelo, determinou que fosse instaurado um procedimento. Um dos casos mais flagrantes descobertos foi o de um homem que foi solto tão rapidamente que despertou a desconfiança dentro da facção criminosa da qual fazia parte e ele acabou sendo morto.
“O último caso culminou com a morte de uma pessoa. Foi tão escandalosa a liberação da pessoa, que ele disse que iam pensar que ele tinha feito acordo com a policia e ele iria morrer por traição. Não deu tempo nem dele chegar em casa e ele foi morto”, detalhou o delegado Yuri Givago.
Esse homem integrava uma facção criminosa. Um colega dele que foi preso junto, ficou na cadeia e ele foi solto sem sequer ser ouvido. Entretanto, o homem que foi solto era justamente o que estava portando as drogas. Inclusive, crime de tráfico não cabe fiança. O esquema funcionava há um ano e quatro meses,