O delegado-geral da Polícia Civil da Paraíba, André Rabelo, explicou como funciona a operação que recupera celulares roubados, lançada nesta terça-feira (17) pelo governador João Azevêdo. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, hoje (17), André Rabelo orientou que é importante ter anotado e guardado o número do IMEI do celular para que seja registrado no boletim de ocorrência, caso o aparelho seja perdido, furtado ou roubado.
O delegado-geral disse que esse projeto de recuperação de celulares foi possível com a informatização do sistema da Polícia Civil da Paraíba, já que antes as ocorrências eram mantidas em boletins de ocorrência físicos nas delegacias e não se integravam como acontecer agora em um sistema on-line.
“Com a informatização e transformação digital da Polícia Civil, nós conseguimos desenvolver um sistema em que todas as ocorrências se falam. Então se eu lavrar um flagrante em Bonito de Conceição, se eu registrar uma ocorrência em Princesa Isabel ou em Picuí, Monteiro, Alhandra, Mamanguape ou aqui, tem tudo isso catalogado em nosso sistema. Nesse momento, a gente avançou muito”, relatou, como acompanhou o ClickPB.
Ainda segundo o delegado-geral, “a partir daí, com a realização do concurso público, juntando material humano com a tecnologia, a gente conseguiu colocar em prática um filtro e esse filtro consegue, no momento em que se registra o boletim de ocorrência, com o registro do IMEI do celular, que é o código de registro do celular, isso fica nos nossos registros e, a partir de então, a gente emite a todas as operadoras alguns ofícios e, nesses ofícios, a gente tem a resposta do celular onde está e aí consegue esse monitoramento e essa devolução.”
André Rabelo lembra que “o celular, hoje em dia, representa muito. Aqui não é só um aparelho. Aqui está a vida de muita gente. Vida comercial, conta bancária… E essa operação passa uma mensagem subliminar para quem está furtando, roubando ou receptando esses aparelhos. Que nós vamos chegar até eles.”
O delegado destacou que “essa operação é contínua até que outra política de segurança pública venha ser desenvolvida no estado.”