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Delegado revela que atirador que matou homem na UEPB havia feito matrícula em curso de tiro no ano passado: “comprou uma pistola”

Segundo o delegado, o homem também teria mostrado, meses atrás, a arma de fogo para a ex-mulher e afirmado que cometeria o crime, além de comunicar que mataria ela, o atual marido e por fim tirar a própria vida.

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Flávio de Medeiros. (foto: reprodução/redes sociais)

O delegado Paulo Ênio, da Polícia Civil, revelou que o atirador que matou o proprietário de uma copiadora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), na noite desta quinta-feira (3), havia feito a matrícula em um curso de tiro no ano passado.

Conforme observou o ClickPB, em entrevista exclusiva concedida ao Programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, o delegado explicou que, o homem identificado como Flávio de Medeiros havia comprado uma pistola e registrado em 31 de janeiro.

Segundo Paulo Ênio, o homem também teria mostrado, meses atrás, a arma de fogo para a ex-mulher e afirmado que cometeria o crime, além de comunicar que mataria ela, o atual marido e por fim atentaria contra a própria vida.

“Ele fez uma matrícula no curso de tiro o ano passado, adquiriu uma pistola, registrou essa pistola legalmente no dia 31 de janeiro desse ano, mostrou essa pistola para a ex-mulher dizendo que ia cometer esse crime há uns meses atrás. Infelizmente, não houve registro de B.O. por parte da mulher. Ele disse que ia matar o atual namorado dela, ela e depois iria se matar”, explicou o delegado.

O crime

De acordo com o delegado, o atirador Flávio de Medeiros foi a Universidade com a pistola carregada com mais de 10 munições. Ao chegar na copiadora, o atirador perguntou pelo nome da vítima e, com a confirmação, disparou seis vezes contra a cabeça do proprietário do local. Um dos funcionários foi atingido por um disparo no ombro esquerdo.

“Ontem por volta de 8h da noite ele foi com a pistola carregada com 15 munições, ingressou calmamente na universidade, se dirigiu até o local de trabalho, onde a vítima se encontrava, que era uma copiadora no terceiro andar do campus, perguntou pelo nome da vítima, a vítima confirmou sua identidade, ele disparou 6 vezes contra a cabeça da vítima, atingiu um disparo no ombro esquerdo de um dos funcionários, acidentalmente, mas ele já se encontra fora de perigo, a vítima morreu do lado esquerdo, no local”, relatou Paulo Ênio.

Após cometer o crime na UEPB, o homem foi até uma escola do bairro Três Irmãs para matar a ex-esposa, porém não conseguiu efetuar o crime, pois colegas de trabalho da mulher sabiam do caso e reconheceram o atirador, afirmando que ela não estava no local.

“Após isso, ele pegou o carro, se deslocou até a escola, no bairro das três irmãs, para matar a esposa. Contudo, algumas colegas de trabalho tinham visto as mensagens, desconfiaram, viram que era ele e disseram que ela não se encontrava. Graças a Deus que ela sobreviveu. Após isso, nas proximidades e no mesmo giro, ele foi até o Instituto de Polícia Certifica, se passando por um cidadão que iria ter um atendimento, foi autorizado a entrada no carro, ele no carro, e dentro do carro ele disparou contra a própria cabeça. Acionamos o Samu, ele foi socorrido, e hoje, pela manhã, veio a óbito por volta de sete da manhã”, detalhou o delegado do caso.

Paulo Ênio negou que o crime pudesse ter relação com pichações racistas na instituição. “Algumas pessoas quiseram levar para o lado do crime de ódio, de algumas pichações racistas. Só que o crime de ódio é um ato minucioso que tem como motivação um preconceito contra uma pessoa ou um grupo de pessoas. Está bem clara a motivação que foi um crime passional e a gente, a Polícia Civil, não tem dúvidas disso”, destacou.

Crime passional

O delegado Paulo Ênio explicou ainda que o crime cometido é configurado como passional, onde o indivíduo comete o crime por deduzir que não vive sem a paixão.

“A Polícia Civil já concluiu imediato, através de uma atuação rápida e eficiente da delegacia de oficinas sobre o comando do Dr. Ramires, de toda a equipe, de que se tratou de um crime passional, não é aquele que o indivíduo comete por amor ou algo do gênero, mas sim que o indivíduo acha que não vive pela paixão, sempre se metendo, que gera violência inclusiva e foi isso que aconteceu. Infelizmente chocou a todos nós, assustou muitos estudantes no âmbito do campus da UEPB aqui em Capina Grande”, finalizou o delegado.

Assista ao programa:

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