Muito triste

Coronel da Polícia Militar relata local da morte de criança decapitada pela mãe: “nunca tinha presenciado uma cena como essa”

O coronel informou que foi agendado atendimento psicológico para os policiais que atuaram no caso da morte da criança.

Coronel da Polícia Militar relata local da morte de criança decapitada pela mãe: "nunca tinha presenciado uma cena como essa"

Foto: Reprodução/TV Arapuan

O Tenente-coronel Ferreira da Polícia militar relatou experiência no local da morte de uma criança, de 5 anos, decapitada pela mãe, em João Pessoa, na madrugada desta sexta-feira (20). A Polícia Militar foi acionada por vizinhos da mulher, ao ouvirem gritos da criança, quando encontraram a cena do crime.

Conforme observou o ClickPB, em declaração feita ao programa Arapuan Verdade, o coronel afirmou que nunca tinha presenciado uma cena como essa. “Eu tenho 29 anos de serviço e nunca tinha visto uma situação dessa, debaixo da farda existe um ser humano como outro qualquer. Não é comum e termina marcando a pessoa”, afirmou.

O coronel da PM, relatou que não sabe descrever direito a cena que presenciou, mas que tudo era muito triste. “Muito forte o que os nossos policiais presenciaram, uma cena marcante. Fizemos um agendamento para acompanhamento psicológico por preocupação de estresse pós traumático”, contou a preocupação da Polícia para com os profissionais.

Sobre o caso

De acordo com informações detalhadas pela Polícia à imprensa, viaturas foram acionadas após vizinhos ouvirem gritos e outros barulhos no apartamento onde a mulher residia com a criança.

Ao chegar no local, a criança já estava morta e degolada. A mulher, de acordo com informações obtidas pela imprensa, teria tentado contra a própria vida e dos policiais na ocorrência.

A mulher precisou ser contida com tiros pela equipe policial e foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde passou por cirurgia.

A suspeita segue internada e o estado clínico é grave

Investigação

A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Homicídios, investiga o que teria motivado a morte da criança.

A delegada Luisa Correia, responsável pelo caso, informou que a mulher foi identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos.

A Polícia Civil tem 10 dias para finalizar a investigação e informações circulam de que a morte da criança teria sido motivada por um ritual. “Existe algumas diligencias em andamento. Sobre essas canções ritualísticas ainda vai haver um maior detalhamento”, explicou a delegada em coletiva de imprensa.

Além das canções ritualísticas, testemunhas falaram sobre vídeos da morte da criança no celular da suspeita. De acordo com a delegada, o celular da mãe da criança foi apreendido e será periciado.

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