
O Fórum Criminal de João Pessoa terá nesta quarta, o julgamento de um dos casos que mais chocou a população da Paraíba: o acidente automobilístico que causou a morte da defensora pública Fátima Lopes. O psicólogo Eduardo Paredes, denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso (quando há intenção de matar), vai sentar no banco dos réus nesta quarta-feira, às 9h.
No dia 24 de janeiro de 2010, por volta das 6h, a caminhonete de Eduardo Paredes bateu no carro da então defensora pública-geral, Fátima de Lourdes Lopes Correia Lima. O acidente aconteceu no cruzamento da avenida Epitácio Pessoa com a Prefeito José Leite, sentido Centro-Praia. Devido à violenta colisão, Fátima Lopes morreu e seu marido, Carlos Marinho de Vasconcelos Correia Lima, ficou gravemente ferido. Segundo os autos, Eduardo Paredes estava em alta velocidade e embriagado.
Além de ser apontado como o responsável pela morte da Defensora Pública Fátima Lopes, Eduardo Paredes é réu em outro processo que apura a morte da dona de casa Maria José dos Santos, de 56 anos. Ela foi atropelada e morta no mês de junho de 2010 quando atravessava a rua Hilton Souto Maior, no bairro de Mangabeira.
O filho de Fátima Lopes, Davi, que também é advogado, disse que espera a condenação do réu no julgamento pela morte de sua mãe. Sobre os adiamentos do julgamento, Davi Lopes disse que a defesa do psicológo utiliza pretextos para adiar a ida do réu à julgamento. “A defesa tentou adiar de todas as formas esse julgamento porque sabe que ele é culpado e tem grandes chances de ser condenado, como eu espero que seja”, relatou.
Davi Lopes disse, ainda, que o réu está em uma cela especial e, com a condenação, será transferido para um presídio da Capital.