O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a decisão judicial de liberar os presos acusados de integrar as fraudes em emendas parlamentares atrasou as investigações da Polícia Federal. A decisão só foi suspensa ontem pela ministra Ellen Gracie, do Supremo Tribunal Federal. O contingente da PF no Mato Grosso precisou deflagar nova operação para recapturar as 54 pessoas envolvidas.
“Isso provocou uma certa dificuldade nas investigações. Mas felizmente o próprio poder judiciário corrigiu a decisão. E nós vivemos num Estado de direito, há um sistema em que o poder judiciário acertadamente toma decisões, às vezes decisões com as quais nós concordamos, outras vezes decisões com as quais não concordamos. Felizmente, nesse caso, o STF agiu rapidamente e tão logo foi provocado pelo Ministério Público Federal”, disse o ministro.
Thomaz Bastos disse que dentro do Estado de direito “há um sistema de freios e contrapesos” em que um poder controla o outro. “De modo que eu acho que entre mortos e feridos acredito que tenham se salvado quase todos, principalmente a investigação da Polícia Federal, que sofreu um pequeno atraso, mas continua no embalo em que ela vinha”, disse em cerimônia no Ministério da Justiça.
Agência Brasil
Bastos: liberação de “sanguessugas” atrasou apuração
Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou que a decisão de liberar presos acusados de fraudes em emendas parlamentares atrasou as investigações da PF.
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