Descobertas do crime

Auditor fiscal foi assassinado com a própria arma, confirma delegado

O crime aconteceu no dia 7 de julho deste ano. A informação sobre a arma foi confirmada com exclusividade ao ClickPB pelo delegado Hugo Hélder.

Auditor fiscal foi assassinado com a própria arma, confirma delegado

A Polícia Civil também vai investigar se auditor tinha o porte legal de todas as armas ou apenas de uma delas. — Foto:Pixabay/Imagem Ilustrativa

O auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, de 67 anos, morto em uma granja no conjunto Muçumago, no Valentina, em João Pessoa, foi assassinado com tiro da própria arma. O crime aconteceu no dia 7 de julho deste ano. A informação sobre a arma foi confirmada com exclusividade ao ClickPB pelo delegado Hugo Hélder.

Ele disse que a informação de um dos suspeitos de matar o auditor será confrontada em exame balístico.

Ainda segundo o delegado Hugo Hélder, o auditor fiscal tinha cinco armas e algumas delas ficavam com pessoas da confiança dele, inclusive uma com o filho adotivo suspeito de mandar matá-lo.

A Polícia Civil também vai investigar se ele tinha o porte legal de todas as armas ou apenas de uma delas. O auditor, pela profissão, tem prerrogativa para porte legal de arma.

Paulo Germano foi baleado com três tiros por um homem armado que teria entrado na granja na tarde de 7 de julho deste ano, quando a vítima chegava ao local. Ele foi socorrido para o Hospital de Trauma de João Pessoa, onde permaneceu internado em estado grave por dois dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

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O delegado explicou que a primeira fase da Operação Édipo foi deflagrada há um mês e autuou quatro pessoas porte ilegal de arma. As armas estão sob poder da Polícia Civil.

Inicialmente, se trabalhava com a hipótese de latrocínio. Mas, após a descoberta da suspeita sobre o filho adotivo do auditor Paulo Germano, o inquérito policial saiu da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) da Capital e voltou para a Delegacia de Homicídios.

Cinco homens foram presos na operação, mas dois pagaram fiança e foram soltos. Três permanecem detidos, entre eles o filho adotivo do auditor morto e os suspeitos da execução do crime.

“O filho ainda está negando. Mas não tem mais como porque já se tem provas irrefutáveis”, disse o delegado ao ClickPB.

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