A aposentada Maria do Carmo Urbano, 81 anos, irá processar o Banco do Brasil por danos morais e constrangimento. Ela estava acompanhada dos dois netos, Pedro Urbano, de 25 anos e Diego Batista, de 22, todos de Natal – RN, na fila do caixa, quando foram abordados por um grupo de policiais federais, à procura de assaltantes de banco. O fato aconteceu por volta das 17 horas de hoje na agência da Epitácio Pessoa.
Os três estavam tinham vindo da cidade de Natal para efetuar um saque e fazer pagamento em uma empresa de segurança pertencente à família. Segundo a aposentada, os policiais teriam sido chamados por funcionários do banco, que teriam acreditado se tratar de uma senhora acompanhada de dois assaltantes.
Maria Urbano disse que a agência estava lotada e que os policiais apontaram metralhadoras para seus netos, mandando que ficassem quietos e aceitassem serem revistados. Testemunhas disseram que os policiais mandaram todos os clientes se afastarem e ficarem quietos.
Segundos depois, quando perceberam que não havia nada de errado com os policiais, os federais acenaram com a cabeça na direção de funcionários do banco, segundo contou Maria Urbano. Em seguida foram embora. Como a aposentada ainda não tinha sacado o dinheiro, teve que enfrentar a vergonha que disse ter sentido das pessoas que estavam no banco, permanecendo na agência.
Ao sair do banco, Maria Urbano sentiu-se mal e pediu que os netos a levassem em uma unidade de saúde. Depois de medicada, ela entrou em contato com os advogados da empresa, que estavam em Natal, narrou o ocorrido e mandou que aprontassem a ação para dar entrada na próxima segunda-feira, na Justiça, contra o Banco do Brasil.
“Depois que o fato aconteceu eu fui muito bajulada pelos funcionários, mas isso não vai adiantar nada. Vou levar o caso à frente porque me senti humilhada junto com meus netos”, disse Maria Urbano.
A assessoria de imprensa da Polícia Federal foi procurada, mas ninguém foi localizado para falar sobre o caso.
Aposentada é confundida com assaltante e leva “baculejo” de federais d
Maria do Carmo Urbano, 81 anos, estava acompanhada dos dois netos, Pedro Urbano, de 25 anos e Diego Batista, de 22, quando foram confundidos com assaltantes de
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