Feminicídio

Acusada de matar companheira com quase 100 facadas em João Pessoa vai à júri popular em novembro

De acordo com as investigações, além do feminicídio, a acusada envenenou a mãe e o sobrinho da vítima no dia do crime.

Acusada de matar companheira com quase 100 facadas em João Pessoa vai à júri popular em novembro

O julgamento foi marcado para o dia 23 de novembro, no Fórum Criminal de João Pessoa — Foto:Walla Santos

Está marcado para o dia 23 de novembro, o júri popular de Marilene da Silva Santos, acusada de matar a então companheira Gilmara Santos da Costa, com 96 facadas em março de 2021, no bairro de Gramame. Conforme apurou o ClicKPB, o julgamento está previsto para começar às 9h, no Fórum Criminal de João Pessoa. 

Como noticiou o ClickPB, Gilmara Santos da Costa, foi assassinada com 96 facadas no dia 20 de março de 2021, dentro do apartamento onde morava com a acusada, Marilene da Silva Santos, no bairro de Gramame, em João Pessoa. De acordo com as investigações, além do feminicídio, a acusada envenenou a mãe e o sobrinho da vítima no dia do crime.

Na época, a delegada Emília Ferraz explicou ao ClickPB que o casal tinha discutido após um impasse sobre a viagem de volta da mãe e do sobrinho da vítima morta, para Caicó, no Rio Grande do Norte. A mulher de 46 anos avisou que iria acompanhá-los na viagem, mas a vítima disse que não precisava e elas se desentenderam. As investigações apontaram que o crime foi premeditado e passional, pois a mulher dopou a mãe e o sobrinho da vítima. 

Após cometer os crimes, a suspeita fugiu, mas foi localizada e presa dois dias depois, em Campina Grande. Marilene da Silva Santos permaneceu em silêncio durante o interrogatório. Com ela, os policiais encontraram a quantia de R$ 3.800 que, provavelmente, seriam usados na fuga para fora da Paraíba. 

Ainda segundo a polícia, a acusada também é investigada por dois homicídios ocorridos em Caicó, no Rio Grande do Norte. Conforme as investigações, Marilene matou em 2011 José Edilson dos Santos, depois de dopar a vítima e deixar o corpo carbonizado dentro do carro. Ela teve a ajuda de Valdivan Sales da Costa. 

Em 2014, na cidade de Natal, ela matou seu comparsa, Valdivan, muito provavelmente envenenado, segundo informações colhidas junto à Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

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