Acabou a fiscalização. Gasolina adulterada, bombas que cobram mais do que abastecem e todas as denúncias relacionadas a aferição de qualidade estão suspensas na Paraíba desde o dia 24 de fevereiro. Agora os consumidores estão desamparados e sem saber a procedência da qualidade do combustível.
O contrato entre a UFPB e a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encerou-se após cinco anos de parceria com o laboratório de Combustíveis e Materiais (Lacom) da UFPB que vinha monitorando os combustíveis vendidos nos postos na Paraíba.
De acordo um técnico da ANP, o Laboratório de Combustíveis e Materiais, a UFPB preparou-se, montou infraestrutura, concorreu e ganhou a licitação promovida, em dezembro de 2009, pela Agência Nacional de Petróleo. Também disputaram o direito de fazer o monitoramento a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Pernambuco.
Para se ter dimensão do universo monitorado pela UFPB e ANP, apenas em João Pessoa eram visitados 131 postos de gasolina. Como não previsão para novo contrato de monitoramento e não se sabe quando será retomado os trabalhos, todo combustível comercializado a partir de hoje na Paraíba ficou desamparado de fiscalização e teste laboratoriais para aferição e qualidade.