A oito meses das eleições, a expectativa em torno da possível pré-candidatura do pastor Sérgio Queiroz cresce entre os paraibanos. É o que revela a enquete realizada pelo ClickPB, para fins de consulta e sem qualquer valor científico, que trouxe no cenário da disputa ao Senado Federal na Paraíba, o ex-secretário do governo Bolsonaro e líder religioso em segundo lugar.
Em entrevista ao ClickPB, nesta segunda-feira (14), Sérgio Queiroz não negou o contentamento com a lembrança de seu nome para o pleito, “eu agradeço aos paraibanos por lembrarem do meu nome. Isso é uma honra muito grande, como também é reconhecimento. Um resultado dessa natureza apenas me deixa pensativo sobre isso e devo refletir nos próximo dias se serei ou não candidato”, avaliou. O pastor não tinha seu nome anunciado em nenhuma pré-candidatura, “mesmo eu não sendo candidato, as pessoas pensam em mim de uma forma tão especial”, lembrou.
Na enquete, iniciada na última sexta-feira (11), alguns nomes que já eram conhecidos por já terem anunciado pré-candidaturas, a exemplo do primeiro colocado Efraim Filho (União) com 4.205 votos, o que representa 15% e em terceiro, Aguinaldo Ribeiro (Progressistas) com 3.517 votos e 13%.
Para o pastor, o resultado em segundo lugar, mesmo sem ter colocado seu nome como pré-candidato, com 3.989 votos (14%) efetiva uma possibilidade de pleitear um cargo político na disputa desse ano. “Antes eu não cogitava essa possibilidade, mas a partir dessa enquete, e outras manifestações, começo a pensa nessa hipótese”, explicou.
“Eu sou um entusiastas das candidaturas avulsas como acontece nos países verdadeiramente democráticos. Mas, como o partido é um mal necessário no sistema político brasileiro terei, caso realmente tome essa decisão, que escolher entre algumas opções. Onde eu estiver apoiarei o presidente da República, Jair Bolsonaro. No máximo em sete dias tomarei a decisão”, disse ao ClickPB.
Ano passado, ele pediu afastamento da Secretaria Especial de Modernização do Estado, onde estava como Secretário Nacional de Proteção Global de Direitos Humanos (2019) para se dedicar à finalização do pós-doutorado. Ele também fez parte do Ministério do Trabalho e Previdência como Auditor Fiscal do Trabalho concursado entre 1995 e 2000.
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Perfil
Natural de João Pessoa, o procurador da Fazenda Nacional Sérgio Queiroz, de 46 anos, é graduado em engenharia civil, engenharia de segurança no trabalho e em direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com mestrado em Filosofia pela UFPB, na área de Filosofia Política e Ética. É também bacharel, mestre e doutor na área teológica, com doutorado em Chicago, na Trinity International University, além de ser graduado em liderança avançada pelo Haggai Institute, em Cingapura.
Sérgio Queiroz ingressou no serviço público por concurso público no ano de 1993, como técnico judiciário da Justiça Federal da Paraíba, tendo atuado como assessor do Juízo Federal da 3ª Vara. Em 1995, após ter sido aprovado em 1º lugar em concurso, tomou posse como auditor-fiscal do trabalho, tendo se destacado na sua função de auditoria e fiscalização, mas também na condição de mediador de conflitos coletivos do trabalho.
No ano de 2000, Sérgio Queiroz assumiu o cargo de Procurador da Fazenda Nacional, inicialmente lotado em Salvador, e depois passou uma fase no Recife. Desde 2002, trabalha na Procuradoria da Fazenda Nacional na Paraíba, que tem como missão constitucional a representação judicial e extra-judicial da União em causas de natureza tributária e fiscal, incluindo a defesa da legalidade e constitucionalidade dos tributos federais e a cobrança judicial da dívida ativa da União.
Sérgio Queiroz é também conhecido no Brasil por sua atuação social por meio da Fundação Cidade Viva, da qual é fundador e presidente. É filho de Milton Gomes de Queiroz e de Sheyla Clara Monteiro Augusto de Queiroz, e casado há 22 anos com Samara Vieira Rocha Queiroz, com quem tem três filhos: Sérgio Augusto, Esther e Débora.