A coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior da Paraíba (Sintespb), Marçonília Arnaud, disse nesta terça-feira (30) que, mesmo defendendo a assiduidade e o cumprimento dos horários dos servidores da UFPB, não aceita, assim como os outros coordenadores, a implantação do ponto eletrônico para os servidores técnico-administrativos da universidade. “Está sendo discutido na universidade o trabalho de uma comissão que foi constituída para elaborar um sistema eletrônico de controle de ponto. Sistema este, que pode acabar sendo implantado sem que o sindicato tenha sido consultado. O reitor disse que esta comissão estava elaborando um relatório que ainda não tinha chegado a suas mãos, mas nós ficamos sabendo que este trabalho continua sendo feito”, disse.
O argumento do sindicato é de que o controle de ponto não estimula a produção do funcionário, por outro lado, os sindicalistas avaliam que se este investimento fosse voltado para capacitação ou qualificação dos servidores o resultado seria bem melhor para a categoria. “Nós defendemos que as chefias devam fazer este controle, inclusive utilizando a legislação para punir. Inclusive, perguntamos o reitor se ele sabe qual é o valor deste sistema, afinal para capacitação só estão previstos 46 mil reais, mas ele não soube responder. Apesar de acreditarmos que este sistema custaria bem mais que o previsto para aperfeiçoamento técnico do pessoal”, defendeu.
Os coordenadores do sindicato afirmaram várias vezes que o problema não é com a fiscalização, já que defendem que esta seja feita de maneira justa e efetiva, mas acham que o custo do sistema poderia ser investido para melhorar as condições de trabalho da categoria.
Janildo Silva
ClickPB