Paraíba

Sintem realiza assembléia geral na próxima quarta-feira e possibilidad

Possibilidade de greve não está descartada e 65 mil alunos da rede municipal de ensino poderão ficar sem aulas

Trabalhadores em educação de João Pessoa se mobilizarão para que Prefeitura pague reajuste já no contra-cheque de abril. Possibilidade de greve não está descartada e 65 mil alunos da rede municipal de ensino poderão ficar sem aulas.

A alteração feita pela Câmara Municipal na Medida Provisória que concedia reajuste salarial aos servidores da Prefeitura de João Pessoa que poderá deixar mais de 6 mil barnabés sem aumento vem provocando um mal-estar nas diversas categorias funcionais do município. Entre elas, está os profissionais em educação que já se mobilizam e agendam uma assembléia geral para a próxima quarta-feira, 3, em local a ser posteriormente definido.

De acordo com Daniel Assis, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município – Sintem, nessa assembléia será feita uma avaliação sobre a possibilidade do pagamento dos salários de abril sem o reajuste anunciado pela Prefeitura da Capital. “Avaliaremos e vamos tirar encaminhamentos futuros que inclusive poderá culminar com uma greve por tempo indeterminado”, disse o sindicalista.

O Secretário de governo e Articulação Política da Prefeitura de João Pessoa, Francisco Barreto revelou, ontem, que a alteração da MP que concedia reajuste salarial aos servidores municipais prejudicará várias categorias funcionais – num total de mais de 6 mil servidores, entre eles cerca de dois mil e quinhentos prestadores de serviços – PS.

Segundo Barreto, esses servidores só terão direito a reajuste se for editada uma nova Medida Provisória e a Prefeitura de João Pessoa só poderá tomar tal providência assim que o Executivo Municipal receber o texto que restou aprovado pela Câmara na última quarta-feira. A Casa de Napoleão Laureano tem 15 dias para encaminhar o documento.

Caso a assembléia dos profissionais em educação sinalize com a greve serão 5 mil profissionais que cruzarão os braços deixando sem aulas cerca de 65 mil alunos matriculados nas 90 escolas municipais.

Redação
ClickPB

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