Uma campanha solidária para ajudar no tratamento do artista pessoense, Pedro Osmar Gomes Coutinho, 70 anos, realizará, próximo dia 9 de novembro, a partir das 20h, no Teatro de Arena do Espaço Cultural, um show coletivo “Eu canto músicas de amor” com a apresentação de diversos artistas da Paraíba.
A iniciativa tem como objetivo arrecadar fundos para custear os tratamentos de saúde de Pedro, que recentemente sofreu um AVC, resultando na perda parcial dos movimentos do lado direito do corpo.
A recuperação de Pedro Osmar requer tratamentos particulares, especialmente na área de fisioterapia, e o apoio de um cuidador para acompanhá-lo no dia a dia. Diante dessa necessidade urgente, o grupo de amigos decidiu organizar o show com ingressos colaborativos, permitindo que cada um contribua com o valor que puder.
O evento conta com a organização de artistas e amigos próximos de Pedro Osmar, incluindo Adeildo Vieira, Paulo Ró, Naldinho Freire, Dyogenes Chaves, Silvia Patriota, Déa Limeira, Gerson Abrantes, Marcelinho Macedo e Hygia Margareth.
Além do show, haverá uma pequena feira de livros e arte, também com o intuito de arrecadar recursos para ajudar Pedro. A organização está aceitando doações de livros, gravuras, pinturas, desenhos ou qualquer outra forma de arte que possa ser vendida ou leiloada durante o evento.
Serviço
Show: “Eu canto músicas de amor”
Data: 9 de novembro, às 20h
Local: Teatro de Arena do Espaço Cultural José Lins do Rego
Ingressos: Colaborativos (cada um paga o que puder)
Feira de livros e arte: No mesmo local e horário
Contato para doações:
Lau Siqueira: (83) 99388-7179
Déa Limeira: (83) 98860-6166
Hygia Margareth: (83) 98812-2282
Pedro Osmar
Iniciou sua atividade musical na década de 60, tocando nos Festivais da Canção que aconteciam em João Pessoa. Foi nessa época que se inseriu no cenário musical, conhecendo e tocando junto a nomes como Vital Farias, Cátia de França e Zé Ramalho.
Em 1974 fundou, juntamente com seu irmão Paulo Ró, o grupo Jaguaribe Carne, que mescla elementos de guerrilha cultural, experimentações musicais e cultura popular. Em plena ditadura, o grupo se apresentava na rua, em escolas e teatros com músicas de protesto e uma estética pautada em elementos de performance, música experimental e a música popular local: caboclinhos, frevo, cambindas e cirandas.
Em São Paulo, realizou três trabalhos importantes de grupo: o FARINHA DIGITAL, parceria com o músico eletrônico e percussionista Loop B (o projeto foi lançado em CD com o apoio do programa Petrobras Cultural e fez um circuito de lançamento pelo SESI Cultural por cidades do interior do estado de São Paulo); o Aguaúna, com os músicos Rico Venerito, Fabio Negroni, Guegué Medeiros e o SAMPAPEBA, com os músicos Vicente Barreto, Zeh Rocha, Rafa Barreto, Fábio Barros e Caê Rolfsen, que faria um circuito pela cidades do interior de São Paulo através do PROAC-governo do estado.[9]
Em 2016 foi lançado o filme Pedro Osmar: Prá Liberdade Que Se Conquista, de direção de Eduardo Consonni e Rodrigo Marques, que resgata o início da história do compositor e mostra um pouco de sua produção recente.