Economia

Servidores do INSS entram em greve na Paraíba após falta de negociações: “governo fez chacota do movimento”, diz presidente do Sindsprev

A quarta mesa de negociação está marcada para às 15h de hoje, em Brasília.

Servidores do INSS entram em greve na Paraíba após falta de negociações: "governo fez chacota do movimento", diz presidente do Sindsprev

INSS

Metade dos 331 servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta terça-feira (16). Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) e servidor do INSS, Sérgio Fonseca, disse que a decisão foi tomada após a terceira rodada de negociações sem acordo por parte do governo federal.

“Ninguém gosta de fazer greve, porém é uma necessidade, pois tivemos três mesas de negociações e o governo fez chacota do movimento. Nós estamos na expectativa para que a greve acabe”, disse como acompanhou o ClickPB. As mobilizações foram iniciadas na última sexta-feira (12), por meio de ações do sindicato em João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Patos, Guarabira e Sousa.

As reivindicações da categoria incluem reajuste salarial, melhoria das condições de trabalho, exigência de nível superior para o ingresso no cargo de técnico do Seguro Social, reestruturação da tabela remuneratória de acordo a Nota Técnica 13, com adicional de qualificação e a abertura das Mesas Setoriais com prazo improrrogável, abrangendo a defesa do teletrabalho, novas regras para o bônus e pontuação.

Sérgio disse ainda que os servidores estão recebendo menos de um salário mínimo nas gratificações. “Essa é uma das pautas de reivindicação corrigir essas gratificações salariais. Isso precisa ser resolvido e sanado”, disse como acompanhou o ClickPB.

A paralisação que é nacional deve afetar cerca de 70% das demandas envolvendo aposentadoria, 40% das solicitações de auxílio-doença e todos os processos relativos a auxílio-reclusão. A exceção é para os serviços de perícia médica, uma vez que os peritos, vinculados diretamente ao Ministério da Previdência Social, não aderiram à greve.

A quarta mesa de negociação está marcada para às 15h de hoje, em Brasília, com representantes do Ministério da Gestão e Inovação (MGI), do INSS, Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS).

 

 

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