Encerra neste sábado o prazo para que os criadores de toda Paraíba comprem as vacinas contra a febre aftosa para imunizar o seu rebanho. É que no domingo termina a 2ª etapa da campanha contra a doença e as doses só ficam disponíveis nas 103 farmácias veterinárias durante esse período.
A Secretaria Estadual do Desenvolvimento Agropecuário adverte aos criadores que, além de vacinar os bovinos e bubalinos, os pecuaristas precisam comprovar a vacina levando a nota fiscal de compra até os escritórios da Emater ou da Defesa Agropecuária. Este procedimento garante a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), sem a qual os criadores não poderão transitar com animais, comercializar as reses nas exposições e feiras estaduais, fornecer leite para o Programa Leite da Paraíba, financiar animais com linhas do Pronaf, entre outros.
Aos infratores serão cobradas multas a partir de maio, cujos valores serão estabelecidos de acordo com regulamento vigente da Defesa Agropecuária. Os regulamentos já estão disponíveis nos escritórios da Defesa Agropecuária, Emater, associações de criadores, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Crea, Polícia Rodoviária Federal, Prefeituras Municipais e Ministério Público. Os valores variam de acordo com a infração.
Focos de febre aftosa no Estado de Mato Grosso do Sul têm deixado os criadores em alerta para a vacinação contra a doença que, apesar de não trazer prejuízos para a saúde humana, causa estragos gigantescos na economia do País. Só no ano passado, o Brasil amargou um prejuízo de mais de US$ 3 bilhões devido à confirmação de focos na região.
Por ainda estar na condição de risco desconhecido da doença, a Paraíba tem prejuízos por não vender carne e subprodutos sequer internamente para as regiões com certificação. O rebanho paraibano susceptível à aftosa (caprinos, ovinos, bubalinos, suínos, bovinos) está estimado em mais de 2 milhões de cabeças.
Apesar do Estado ter conseguido atingir em 2005 um índice de cobertura vacinal superior a 80% do seu efetivo pecuário, é necessário cumprir um pacote de exigências do Ministério da Agricultura para que migre da situação de risco desconhecido para médio risco e dessa forma poder comprar e vender para outros Estados, carne e subprodutos cujo comércio sofre severas restrições.
Entre as imposições do Ministério da Agricultura está a reestruturação dos serviços de defesa agropecuária, onde estão sendo adotadas pela Secretaria Estadual do Desenvolvimento Agropecuário e Pesca medidas como a contratação de 30 médicos veterinários, implantação de mais 13 Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal e finalização do cadastro dos produtores. A Sedap espera atender os requisitos exigidos pelo Ministério da Agricultura até junho desse ano.
Fonte: Secom PB
Segunda etapa da campanha contra a febre aftosa encerra domingo
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