Pandemia

Retorno das aulas presenciais no município de João Pessoa só após vacinação contra Covid-19 dos trabalhadores da educação, defende Sindicato

Na área de educação do município de João Pessoa trabalham em média 14 mil profissionais.

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Imagem ilustrativa. (Foto: Walla Santos)

Uma recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) determina o retorno presencial das aulas na rede municipal de João Pessoa. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Capital (Sintem) defende a volta somente após a vacinação dos servidores, inclusive após 20 dias da aplicação da 2ª dose da vacina contra Covid-19. O prazo para imunização da categoria ainda está sem previsão na Paraíba.

O presidente do Sintem, Daniel de Assis, informou ao ClickPB, que o ensino, mesmo sendo remoto, está sendo oferecido aos estudantes da rede municipal. “As aulas não deixaram de serem ofertadas. O ensino está sendo ofertado de uma forma diferenciada, que é a forma remota, inclusive com os trabalhadores de educação, muitas vezes, trabalhando até mais do que a forma presencial, mas sim garantindo o direito da educação”, afirmou.

O Sindicato vê com preocupação o retorno das aulas presenciais. “Nós defendemos a vida e nós sabemos que em João Pessoa e na Paraíba como toda, nós temos uma variante circulando muito perigosa da covid-19 que está infectando independente da idade”, frisou, destacando ter recebido notícias do aumento de casos de crianças infectadas pelo coronavírus na Capital. Além disso, questionou se as escolas têm infraestrutura garantir a segurança das crianças de não serem contaminadas, assim de como não levar o vírus para dentro de casa.

Daniel de Assis solicita ao Ministério Público que ajude a categoria “no sentido de cobrar dos governos os aparatos tecnológicos para tenhamos uma educação remota mais eficaz”. Equipamentos tecnológicos como internet para estudantes e professores e tablet para os estudantes, o que irão garantir eficácia no ensino. “O Sindicato defende a volta presencial só com a vacinação de todos os trabalhadores em educação em segunda dose e respeitando aquele prazo de atuação de formação dos anticorpos, que é de 20 dias”, afirmou.

Ainda questionou se as escolas municipais estão preparadas, na infraestrutura e com as regras sanitárias da Organização Mundial de Saúde (OMS), para receber as crianças e adolescentes nesse período de pandemia. Na área de educação tem uma média de 14 mil trabalhadores em João Pessoa. Ainda não há previsão de quando os profissionais serão vacinados contra o coronavírus.

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