A CPI das Criptomoedas está parada na Câmara dos Deputados. Conforme apurou o ClickPB junto ao gabinete do deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), presidente da comissão, por conta da análise da Reforma Tributária na Casa, os demais trabalhos estão adiados.
Entre os que devem ser ouvidos está Antônio Ais Neto e Fabrícia Ais, donos da Braiscompany. O depoimento dele, no entanto, deve ficar para depois do recesso dos deputados, segundo informou a assessoria do gabinete de Aureo Ribeiro ao ClickPB. Eles estão desaparecidos e entraram na lista de convocados que estão sendo investigados.
A comissão também convocou Clélio Fernando Cabral para, na qualidade de testemunha, para prestar esclarecimentos acerca das suspeitas de envolvimento em fraudes com investimentos em criptomoedas envolvendo a empresa Braiscompany.
A CPI foi instalada para investigar esquemas de pirâmides financeiras com uso de criptomoedas. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, do Ministério da Fazenda, ao todo, 11 empresas teriam realizado fraudes utilizando moeda digital, como a divulgação de informações falsas sobre projetos e promessa de rentabilidade alta ou garantida para atrair as vítimas e sustentar o esquema de pirâmide.
A comissão terá 120 dias para discutir o tema por meio de realização de audiências públicas com especialistas, representantes de empresas e membros da sociedade civil, além da análise de documentos e quebra de sigilos. O prazo de funcionamento da CPI pode ser prorrogado por mais 60 dias, desde que haja requerimento assinado por 1/3 dos deputados.
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