Paraíba

Quatro municípios têm abastecimento de água interrompido

Situação caótica tem sido o principal argumento utilizado pela Cagepa para que a população tome consciência e economize água

Quatro municípios paraibanos tiveram o abastecimento de água interrompido, foram: Sertãozinho, Lagoa de Dentro, Duas Estradas e Serra da Raiz. A situação caótica tem sido o principal argumento utilizado pela Cagepa para que a população tome consciência e economize água. As quatro cidades estão em situação crítica, segundo declaração de Antônio Batista Guedes, diretor de operação e manutenção da Companhia.

Um fator determinante para essa calamidade foi a irregularidade das chuvas, o que fez com que vários mananciais acumulassem menos água que o necessário.

Lagoa de Dentro e Serra da Raiz já estão sendo abastecidas por carros-pipa, os quais são mantidos pela Cagepa. Para que a situação desses municípios se regularize só há uma solução: chuvas regulares.

A intermitência no abastecimento de água está atingindo 11 municípios paraibanos por motivos distintos. As cidades de Juazeirinho, Pedra Lavrada, Cubati, Olivedos, São Vicente do Seridó e Seridó estão sendo prejudicadas pelo desvio de água na Adutora do Cariri. O mesmo ocorre em Água Branca. “Há pessoas fazendo sangria para irrigação, retirada de água para carros-pipa e abastecimento de cisternas”, disse Batista.

Para frear a sangria das águas destinadas ao abastecimento humano nas comunidades, de acordo com o diretor de Operação, a Cagepa está acionando a Polícia Florestal, para a realização de uma operação na região. “O trecho é muito grande, com uma extensão de 140 quilômetros e a empresa não tem condições de fiscalizar sozinha toda essa área”, ressaltou Batista Guedes.

A intermitência em Santa Cruz é causada pela exaustão do sistema de abastecimento. Já nas cidades de Aroeiras, Novo Pedro Velho e Gado Bravo há a necessidade de ampliação da oferta de água. Outro ponto negativo no sistema é que no horário de pico de consumo, por volta das 19h, há queda de tensão na rede elétrica. “Isso impede que os motores sejam ligados, porque há risco de eles queimarem”, disse Batista.

Pelo menos dez cidades e três distritos municipais precisam racionar o uso da água o mais breve possível. A realidade é vivida pelas populações das cidades de Lagoa Seca, Alagoa Nova, Esperança e Remijo, além dos distritos de Cepilho, Lagoa do Mato e São Miguel. Todas abastecidas pelo sistema de Vaca Brava. Caso seja mantido o ritmo de abastecimento, o colapso será inevitável a partir de janeiro.

A realidade é a mesma das pessoas abastecidas pela barragem de Canafístula II, que inclui as cidades de Cacimba de Dentro, Araruna, Dona Inês, Riachão, Damião e Campo de Santana. “Esses municípios estão beirando a intermitência, por isso, estamos estudando o melhor modelo de racionamento, para que a água existente seja suficiente até a chegada das chuvas”, disse Batista Guedes.

A boa notícia é que não há risco de desabastecimento em nenhuma das grandes cidades paraibanas, a exemplo de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Cajazeiras. “Temos água suficiente nessas cidades para garantir confortavelmente a manutenção do abastecimento”, ressaltou Batista, lembrando, no entanto, a importância do uso racional da água. 

Redação com assessoria

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