O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Octávio Paulo Neto, afirmou nesta quarta-feira (8) que pessoas com temor do resultado das investigações sobre os esquemas criminosos realizados dentro do Hospital Padre Zé estão tentando plantar informações falsas para incriminar ou colocar em dúvida a integridade do novo diretor-presidente do hospital, o padre George Batista.
As falas do promotor aconteceram durante entrevista exclusiva ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM. Segundo o promotor, uma determinada matéria publicada em um site tentou colocar em dúvida a conduta do padre George Batista.
“Tem uma informação veiculada sobre um determinado valor ao Instituto Padre Pio e me parece que ela tem um viés e é equivocada. O Instituto foi destinatário de uma determinada emenda e para receber o padre George emprestou o CNPJ da Ação Social Arquidiocesana. A gente percebeu que houve uma retenção ilícita dos valores e um repasse a menor ao Instituto Padre Pio. Essa informação é desprovida de substrato e me parece que ela tem uma conotação equivocada para tentar trazer o padre George para um cenário diverso do que ele representa”, afirmou Octávio, como visto pelo ClickPB.
No entanto, Octávio Paulo Neto defendeu a atuação do padre e disse que sem ele dificilmente o GAECO conseguiria investigar o caso do Hospital Padre Zé.
“Sem padre George a gente não caminharia, não caminha e nem caminhará nas investigações dos maus feitos no Padre Zé. Me parece uma informação plantada para afastar padre George do apoio que ele está dando à investigação. A contribuição dele é fundamental para a investigação. Algumas pessoas estão com temor e começando a tentar erodir a imagem de quem se preocupa com as coisas públicas e com os miseráveis”, pontuou o promotor, como observador pelo ClickPB.
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