Litoral Norte

Projeto trilionário que quer transformar Mataraca em ‘super cidade’ prevê construções em mais de 60% do território; cidade já teve jazidas de minérios

Conforme apurou o ClickPB, foi detalhado ontem (11) que a nova cidade deverá ocupar 11 mil hectares, ou seja, 110 km².

Projeto trilionário que quer transformar Mataraca em ‘super cidade’ prevê construções em mais de 60% do território; cidade já teve jazidas de minérios

De acordo com a empresa chinesa Brasil CRT e a prefeitura de Mataraca a 'Nova Mataraca' caso sejam iniciadas as construções, ficaria pronta em até cinco anos. — Foto:Reprodução

A área apresentada por um grupo estrangeiro para implantação de uma ‘cidade inteligente’ em Mataraca, Litoral Norte do estado, equivale a mais de 60% do município. Conforme apurou o ClickPB, foi detalhado ontem (11) que a nova cidade deverá ocupar 11 mil hectares, ou seja, 110 km².

A reportagem apurou que de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Mataraca tem uma área de 182 km², o equivalente a 18.200 hectares. Com isso, 60,44% do município estaria ocupado com o complexo formado pela cidade internacional e parte do porto. 

De acordo com a empresa chinesa Brasil CRT e a prefeitura de Mataraca a ‘Nova Mataraca’ caso sejam iniciadas as construções, ficaria pronta em até cinco anos. Já o porto, que ficaria com parte de sua área dentro do mar, ou seja offshore, demoraria, após todas as licenças emitidas 36 meses para ficar pronto, ou seja três anos. 

Menos de 24 horas após o “lançamento” do projeto ele tem sido alvo de polêmicas, como por exemplo indícios de plágio e utilização de imagens sem autorização, como trouxe o ClickPB. Hoje (12), uma reunião que ocorreria com a gestão estadual para tratar sobre o tema foi cancelada. 

Porém, caso o projeto seja efetivado, esta não seria a primeira vez que investidores estrangeiros estariam realizando ações na região.

Mina do Guaju 

Conforme apurou o ClickPB, uma parte do município foi por anos fonte de titânio através da Mina do Guaju. A Mina, localizada numa área próxima a divisa com o Rio Grande do Norte, começou a ser explorada no ano de 1983, segundo estudo ao qual o ClickPB teve acesso. 

Ao longo das décadas a área passou a ser gerenciada pelas empresas Andrade Gutierrez em parceria com a Bayer, Millenium Chemicals (1998), Lyondell (2004), Crystal (2007) e Tronox. No dia 31 de maio de 2020, segundo apurou o ClickPB, foi finalizada a operação de dragagem na mina. 

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