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Presidente do sindicato dos servidores de Bayeux relata dificuldades para ser recebida por Luciene Gomes: “ela não conversa”

Conforme trouxe o ClickPB, os servidores da cidade realizaram ontem (01) e hoje (02) uma paralisação de advertência e entram em greve a partir da próxima segunda-feira (06).

Presidente do sindicato dos servidores de Bayeux relata dificuldades para ser recebida por Luciene Gomes: "ela não conversa"

Ao longo da entrevista ao ​ClickPB​, Germana revelou uma preocupação dos servidores do município com o Instituto de Previdência e Assistência ao Servidor Público Municipal de Bayeux (IPAM). — Foto:Divulgação/Sintramb

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Bayeux (Sintramb), Germana Vasconcelos, declarou em entrevista ao portal ClickPB que a prefeita Luciene Gomes não tem aceito as solicitações para uma reunião com a entidade, feitas com objetivo de debater questões trabalhistas.Conforme trouxe o ClickPB, os servidores da cidade realizaram ontem (01) e hoje (02) uma paralisação de advertência e entram em greve a partir da próxima segunda-feira (06).

“É difícil (diálogo) porque ela não recebe, o sindicato, ela não conversa até, inclusive com suas equipes. Ela só conversa com a cúpula superior, e olhe lá, porque eles relatam as dificuldades de acesso à ela”, detalhou Vasconcelos.

Segundo a sindicalista, ao longo da gestão de Luciene de Fofinho a prefeita apenas recebeu os trabalhadores para discutir questões salariais duas ou três vezes. “Tão pouco que a gente nem sequer lembra. No primeiro mandato só uma, que foi aqueles quatro meses que ela assumiu, e o outro mandato (atual) somente uma vez”, recordou ao ser questionada pela reportagem.

Preocupação com IPAM

Ao longo da entrevista ao ClickPB, Germana revelou uma preocupação dos servidores do município com o Instituto de Previdência e Assistência ao Servidor Público Municipal de Bayeux (IPAM). É que ao menos até o mês de novembro do ano passado, quando constam dados no Sistema Sagres Online, dos cerca de 4.000 servidores da prefeitura de Bayeux, de acordo com Germana, 28% (1.200) eram efetivos. 

“Prejudica o instituto de previdência, que os aposentados e pensionistas ficam na iminência sequer se vai receber seu salário, porque depende da contribuição do efetivo. Com o quadro pequeno de efetivo, o instituto de previdência (próprio) fica sem recurso”, declarou. Vasconcelos também relembrou que há um concurso que iria ser realizado pela administração municipal, e que está sub judice. “É uma das nossas dificuldades”, finalizou.

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