O diretor-presidente da Companhia Docas da Paraíba, Eurípides Melo, diz estar enfrentando no Porto de Cabedelo uma situação no mínimo “distorcida”, onde funcionários que sequer possuem nível superior recebem salários de fazer inveja a qualquer engenheiro, médico ou advogado do nordeste. Melo encaminhou um relatório no qual aparecem salários como o do vice-presidente do Sindicato dos Portuários, Carlos Antônio da C. Alves, que chega a custar quase 11 mil reais, após a soma de todos os benefícios.
“Eu não posso concordar com esta situação e após diversas reuniões do Conselho de Infrações Portuárias, me foi recomendada a redução destas despesas ao máximo. O resultado é que optei por acabar com os desvios de função, trazendo de volta cada funcionário para seu cargo de origem, mas em alguns casos somos obrigados a conviver com a dura realidade de pessoas que sequer têm nível médio e custam verdadeiras fortunas, totalmente incompatíveis com o Estado da Paraíba”, desabafou o diretor.
Segundo Melo, esta “distorção” nos salários é comum em todo Brasil, “mas na Paraíba a coisa assumiu proporções assustadoras”. “É claro que as lideranças do sindicato não ficaram satisfeitas com a minha denúncia, mas não tenho outra alternativa para poder garantir a produtividade e eficiência que se espera do Porto de Cabedelo”, justificou.
No dossiê encaminhado por Eurípides, a soma dos custos de apenas 44 servidores chega a mais de 170 mil reais. “Esta situação já se tornou insustentável e não podemos concordar com estes super-salários”, arrematou.
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