Como antecipado pelo ClickPB, os efeitos da guerra da Rússia contra a Ucrânia vão começar a ser sentidos no comércio. Por conta do aumento do preço dos combustíveis, os reflexos serão no bolso do consumidor. Em conversa ao ClickPB, nesta segunda-feira (7), o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (SINDIPETRO-PB), Omar Haddad, alertou para a possibilidade de reajuste.
“As distribuidoras já começaram a repassar aumento no preço do diesel antes mesmo da Petrobras se posicionar de como fica a situação do mercado brasileiro diante o aumento no barril do petróleo, que superou a marca de US$ 130 (cento e trinta dólares) a unidade”, disse.
Segundo ele, os preços já estão subindo nas distribuidoras, apesar de nenhuma sinalização da Petrobras neste sentido. “Não há previsão de quando o aumento será repassado ao consumidor. Temos que esperar a Petrobras se posicionar. A empresa e o governo tem o poder de arbitrar o valor que irão repassar de imediato de aumento”, explicou.
Para além de todas as perdas que o conflito militar entre Rússia e Ucrânia impôs, o impacto direto nos valores do barril de petróleo chegam a superar as expectativas. Para Omar Haddad, “a consequência, infelizmente, poderá ser o aumento dos preços dos combustíveis nas bombas, punindo o revendedor e afetando o consumidor”, alertou.
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NOTA À IMPRENSA
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (SINDIPETRO-PB) alerta aos seus associados e a sociedade, especialmente aos órgãos fiscalizadores, que as distribuidoras já começaram a repassar aumento no preço do diesel antes mesmo da Petrobras se posicionar de como fica a situação do mercado brasileiro diante o aumento no barril do petróleo, que superou a marca de US$ 130 (cento e trinta dólares) a unidade.
Relatos feitos por revendedores dão conta de que os preços já estão subindo nas distribuidoras, apesar de nenhuma sinalização da Petrobras neste sentido. Vale lembrar que o mercado aguarda com ansiedade o comportamento da estatal brasileira diante da crise provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia, com reflexos no mercado de petróleo.
Para além de todas as perdas que o conflito militar entre Rússia e Ucrânia impôs, merece especial atenção o impacto direto nos valores do barril de petróleo. O brent, por exemplo, escalou mais de 50% (cinquenta por cento) neste período.
A conseqüência, infelizmente, poderá ser o aumento dos preços dos combustíveis nas bombas, punindo o revendedor e afetando o consumidor. Todavia, em meio a esse cenário, o sindicato pede que os revendedores fiquem atentos e orienta à sociedade acompanhar de perto a situação, tendo em vista a vulnerabilidade do Brasil perante o mercado e aos preços internacionais.
João Pessoa, 07 de março de 2022.
Omar Hamad Filho
Presidente