Após a denúncia de um morador sobre a estrutura da ponte da BR-101, em Santa Rita, na região metropolitana de João Pessoa, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) se pronunciou nesta sexta-feira (27). Em nota enviada à reportagem do ClickPB, o órgão informou que fez uma vistoria no local, descartou riscos de colapso e disse que fará estudos para definir qual será a melhor solução de recuperação e proteção das estacas que sustentam a ponte.
Em vídeo que circula nas redes sociais nos últimos dias, um homem faz um alerta para possíveis danos na estrutura da ponte sobre o Rio Paraíba, em um trecho da BR-101 Norte, entre João Pessoa e Natal. Como apurou o ClickPB, o vídeo gravado por um popular mostra o que seria a base da estrutura de ferro sendo corroída.
Segundo o homem, um outro vídeo já havia sido gravado há alguns meses e era possível perceber os possíveis danos.
O ClickPB entrou em contato com o DNIT para obter mais informações sobre as condições da ponte e o Departamento respondeu que “não há risco de colapso da estrutura.”
“Após considerações técnicas iniciais e vistoria realizada na manhã desta sexta-feira (27/12/24), verificamos que um processo erosivo do leito do rio decorrente de variação do regime hidrológico observado nos últimos anos expôs às intempéries as estacas metálicas que compõem a infraestrutura/fundação da ponte. Os blocos de fundação/coroamento estão intactos e não apresentam sinais de recalque (rebaixamento/afundamento)”, disse o DNIT.
Ainda segundo o órgão, “será iniciado o monitoramento topográfico da estrutura para detectar quaisquer recalques/deslocamentos que a referida ponte possa apresentar, bem como a realização de estudos aprofundados para definição da solução de recuperação/proteção das estacas.”
O DNIT ainda informou que vai instalar uma proteção provisória para evitar ação de vândalos.
A ponte foi construída durante as obras de duplicação da BR-101 na Paraíba, entre os anos de 2008 e 2010, com 187 metros de extensão e 13,6 metros de largura, com 16 pilares e fundação em estacas metálicas de aproximadamente 28 metros de profundidade.
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