Coletiva

Polícia revela que atirador do shopping escreveu plano para matar gerente de restaurante na parede do apartamento onde morava

A polícia revela que Luís Carlos foi até o shopping e abordou Mayara que tentou explicar a ele como havia sido o processo de seleção feito pela empresa, mas neste momento ele começou a atirar.

Polícia revela

Polícia revela detalhes do crime que matou a gerente de um restaurante, no Mangabeira Shopping. Como acompanhou o ClickPB, o atirador tinha escrito o plano para matar Mayara Barros na parede do apartamento onde morava, no bairro do Valentina. Em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (15), a delegada Luísa Correia Lima, falou sobre o andamento das investigações, como noticiou a Rádio CBN/João Pessoa.

De acordo com a delegada, todo o crime foi premeditado por Luís Carlos Rodrigues da Silva, que alega ter se revoltado contra Mayara por não ter sido aprovado em uma entrevista de emprego na empresa onde ela era a gerente.

A polícia revela que Luís Carlos foi até o shopping e abordou Mayara que tentou explicar a ele como havia sido o processo de seleção feito pela empresa, mas neste momento ele começou a atirar. A vítima ainda tentou correr, mas foi atingida pelos disparos e caiu.

Polícia revela que policial de folga evitou tragédia maior

Conforme as informações dadas durante a coletiva, um policial que estava de folga estava no local e iniciou as negociações com o atirador, que poderia ter provocado uma tragédia ainda maior, tendo em vista que Luís Carlos carregava muita munição na mochila que carregava.

O atirador, segundo a polícia, morava sozinho e diz não ter familiares. No apartamento onde ele morava, havia poucos móveis e utensílios e nas paredes as inscrições com o plano para matar Mayara.

Relembre o caso

Como publicado pelo ClickPB, por volta das 12h, um homem armado chegou à Praça de Alimentação do Shopping e atirou contra a gerente. Ela foi ferida por um tiro no tórax e outro disparo em uma das pernas.

A gerente de restaurante chegou a receber atendimento médico do Samu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de ser encaminhada a um hospital da Capital.

Após os primeiros disparos, o acusado fez outras pessoas que estavam na praça de alimentação como reféns. Houve tumulto em todo o shopping. Lojas fecharam as portas e clientes realizaram uma correria para tentar fugir do shopping.

Cerca de 1h30 após o início da ocorrência, policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar conseguiram negociar com o acusado e ele se entregou, libertando os reféns que estavam na Praça de Alimentação. O bandido foi levado para a Central de Polícia Civil de João Pessoa.

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