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PF deflagra operação contra pirâmide financeira em Campina Grande e outros três municípios da Paraíba

A operação contou com a participação 44 policiais que cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande.

PF deflagra operação contra pirâmide financeira em Campina Grande e outros três municípios da Paraíba

Os investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários. — Foto:Dvulgação/PF

Uma operação da Polícia Federal foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (22) na Paraíba. Segundo apurou o ClickPB, foram cumpridos 11 mandados em Campina Grande e nos municípios de Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira e Algodão de Jandaíra. De acordo com a PF, a “Operação Sarcófago” tem como objetivo combater um esquema criminoso com golpe de “pirâmide financeira” realizada por meio de aplicações no mercado de apostas esportivas. 

Este modelo de negócios recruta membros por meio de uma promessa de pagamentos ou serviços para inscrição de outros no esquema, em vez de fornecer investimentos ou venda de produtos. A operação contou com a participação 44 policiais que cumpriram os mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal de Campina Grande.

O nome da operação remete a um objeto que comumente é localizado no interior das pirâmides.

A investigação iniciou quando a Polícia Federal em Campina Grande, recebeu notícia de crime relacionada a prática de conduta popularmente conhecida por pirâmide financeira, e que estaria sendo praticada, principalmente, no município de Barra de Santa Rosa. O esquema criminoso consistia na oferta pública de rendimentos mensais extraordinários para investidores que aplicassem recursos em operações no mercado de apostas esportivas. 

A atividade teria perdurado entre os anos de 2020 a 2022, quando então por desavença entre os sócios, teria sido encerrada sem o ressarcimento dos prejuízos causados as pessoas que aportaram recursos.

De acordo com a PF, os investigados responderão pelos crimes de emissão de valor mobiliário sem prévio registro junto à Comissão de Valores Mobiliários, operar sem autorização Instituição Financeira, Associação Criminosa e Estelionato podendo as penas chegarem a até 20 anos de reclusão.

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