A Paraíba está retomando ao lugar de destaque com produção de urucum no país, depois de uma arrojada política de incentivos. O Estado já atinge 25 por cento de tudo o que é produzido, estando com São Paulo e Bahia entre os maiores produtores. As pesquisas evoluíram e, hoje, Estados estão copiando as tecnologias desenvolvidas coordenadas pela Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária (Emepa).
Essa é a opinião do diretor técnico da Emepa, Camilo Flamorian, durante o Simpósio Nacional de Urucum, que ocorre até esta quinta-feira (20), no Ouro Branco Hotel, reunindo cerca de 500 pessoas de todo o país. “Já ocupamos 49 por cento da produção nacional”, afirmou.
O governo de Pernambuco está buscando o potencial das pesquisas desenvolvidas pela Emepa e órgãos universitários para aplicar na produção de urucum. Um grupo de técnicos está participando do simpósio com essa finalidade e, recentemente, 25 produtores do município de Tamandaré (PE) estiveram na Estação de Pesquisa da Lagoa Seca conhecendo os trabalhos ali desenvolvidos.
Para o presidente da Associação Nacional das Empresas de Pesquisas Agropecuária e diretor técnico do Instituto de Pesquisa de Pernambuco, Antonio Felix da Costa, a Paraíba dispõe de avançada tecnologia e por isso estará dando importante contribuição ao seu estado, que vai iniciar um trabalho de cultivo de urucum como oportunidade de geração de empregos e renda no campo, com a previsão de implantar, de imediato, 200 hectares com essa cultura.
O pesquisador lembrou que tanto Pernambuco como a Paraíba têm áreas com bom potencial para o cultivo de urucum. “Acreditamos que esse simpósio é mais um incentivo para que a gente possa retomar esta questão e incentivar a cultura no estado de Pernambuco”, afirmou.
Segundo o coordenador do evento e diretor técnico da Emepa, Camilo Flamarion, o simpósio é sem dúvida mais um trabalho dinâmico em busca da sustentabilidade e da eficiência competitiva da cultura do urucum na agricultura nacional, com perspectiva de que o resultado dessa obra será transformado em benefícios sociais e econômicos para o Nordeste e o Brasil.
Segundo ele, o urucuzeiro tem grande importância para o desenvolvimento sócio-econômico das regiões Norte e Nordeste, onde 78,2% do seu cultivo provêm da agricultura familiar sob condições de sequeiro, com custos reduzidos de implantação, se comparado com outras culturas.
Fonte:
Pernambuco usará pesquisa da Paraíba sobre urucum
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