Sérgio Queiroz afirmou que Israel pode estar cometendo crimes de guerra, mas que isso deve ser avaliado pelos tribunais internacionais.
Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (2), o pastor paraibano Sérgio Queiroz, disse que deixou o governo de Jair Bolsonaro para se dedicar ao seu pós-doutorado. O pastor atuava desde 2019 atuava na Secretaria Especial do Desenvolvimento Social, que é vinculada ao ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos e, em fevereiro desse ano, assumiu a Secretaria Especial de Modernização do Estado, cargo vinculado à Secretaria Geral da Presidência da República.
Como apurou o ClickPB, Queiroz justificou a saída como uma forma de ter mais tempo para se dedicar a tese de seus estudos na Espanha. “Tem horas que temos que tomar algumas decisões importantes. Comecei um programa de doutoramento na Universidade de Salamanca, veio a pandemia e tudo ficou mais restrito. Agora, eu preciso concluir esse programa até janeiro. Para isso, preciso de dedicação exclusiva. Essa é a razão que me fez pedir exoneração do cargo”, explicou.
Mesmo justificando seu foco em seu pós-doutorado, que deve concluir até janeiro, Sérgio Queiroz, não descarta a possibilidade de ser candidato nas eleições de 2022. Nos bastidores da política, o nome do pastor foi mencionado como opção para disputar uma vaga no pleito. Ele nega, mas faz alusão ao mantra de que ‘o futuro a Deus pertence’. “Ainda está muito longe, eu tenho prioridades na fila para resolver. Eu não sei o que vai acontecer amanhã na minha vida, quanto mais em 2022”, destacou.
O ex-secretário do governo Bolsonaro deve finalizar um pós-doutorado em Direito, onde apresenta artigo científico na Universidade de Salamanca, Espanha, acerca dos impactos da Corrupção sobre a fruição de Direitos Sociais e Difusos. Ele pesquisa o poder da educação para a cidadania e o bem comum,”pode ser a forma preventiva mais eficaz para tornarmos o Brasil um país mais justo e transparente”, disse em sua rede social.