Investigação

Paraíba tem 28 casos suspeitos e um confirmado de varíola dos macacos e Secretaria de Saúde alerta para prevenção

De acordo com a secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, a doença tem tratamento e a prioridade do paciente deve ser manter-se em isolamento para não contaminar outras pessoas.

Paraíba tem 28 casos suspeitos e um confirmado de varíola dos macacos​ e Secretaria de Saúde alerta para prevenção

Para atendimento médico em caso de suspeita, Renata Nóbrega reforça que, além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) devem receber pacientes com suspeita de Monkeypox. — Foto:reprodução

Paraíba tem 28 casos suspeitos e um confirmado de varíola dos macacos. A doença viral causada pelo Monkeypox Vírus (MPXV) se semelhante à da varíola, porém o agravo é menos transmissível e menos grave. De acordo com a secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, a doença tem tratamento e a prioridade do paciente deve ser manter-se em isolamento para não contaminar outras pessoas. 

Ela orienta que os pacientes com suspeita do agravo devem procurar um atendimento médico para que seja feita a notificação e a investigação necessária com coleta de exames. Esse contato também é importante para que a rede de saúde possa acompanhar a evolução do caso.

A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados. O período de incubação é tipicamente de 07 a 14 dias, mas pode chegar a 21.

“Recomendamos que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e que higienize bem as mãos. A orientação é não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum. Apesar do Monkeypox não ser tão infeccioso como outros vírus, a exemplo do causador da Covid-19, o MPXV é disseminado pelo trato respiratório e o uso de máscaras também contribui na contenção do vírus”, explica.

Para atendimento médico em caso de suspeita, Renata Nóbrega reforça que, além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) devem receber pacientes com suspeita de Monkeypox. Os profissionais seguirão o protocolo clínico para assistência, conduta, notificação e orientações para isolamento domiciliar ou regulação dos casos que precisem de assistência hospitalar. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Usualmente, há fases com início de febre de 1 a 3 dias, com surgimento de erupções. A Monkeypox é autolimitada, mas pode ser grave em alguns grupos, como: crianças, gestantes ou imunossuprimidos.

Conforme a Nota Informativa, não há um tratamento específico para a infecção pelo vírus Monkeypox. Os sintomas tendem a desaparecer naturalmente. Porém pacientes com a doença podem exigir cuidados clínicos sintomáticos ou de suporte para prevenir e ou controlar a doença e complicações graves. A secretária Renata Nóbrega afirma ainda que, no momento, não há vacinação disponível para a população em massa.

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