Após decisão da 3ª Vara Criminal da Capital em ação penal movida pela Associação dos Magistrados da Paraíba, a ex-primeira dama, Pamela Bório, foi obrigada a publicar em sua conta pessoal no Instagram uma retratação a declarações feitas por ela contra magistrados da Paraíba.
Borio chegou a difamar a categoria com acusações de práticas de corrupção e cooptação para a venda de sentença no dia 7 de abril de 2019, quando ela participava de um ato público político na orla de Cabo Branco e, em cima um carro de som, chamou de “cooptado e corrupto”, o judiciário paraibano.
Não satisfeita, logo em seguida, no dia 14 de abril, ela postou uma nota com o título “(in)justiça”, cobrando que a Associação de Magistrados da Paraíba não “deveria ser condescende” por ela ter emitido ‘nota de repúdio’ às suas declarações contra os juízes.
“Reconheço que as afirmações acima extrapolaram a minha liberdade de expressão e a crítica razoável, pelo que torno pública minha retratação frente ao Poder Judiciário do Estado da Paraíba e a cada um de sus juízes que, mesmo não citados, tenham se sentido ofendido. A Associação dos Magistrados da Paraíba, entidade indispensável à defesa das prerrogativas profissionais atua em favor dos magistrados, que forma categoria que deve ser respeitada pela fundamental importância de suas funções na preservação e na concretização do estado democrático de Direito”, diz em um trecho da publicação como obtido pelo ClickPB.
A ex-primeira dama tem um vasto repertório de processos na Justiça devido aos embates com o ex-governador Ricardo Coutinho pela guarda do filho do ex-casal, Henri Bório e outras questões. Esse ano, ganhou mais um processo, dessa vez denunciada pela Procuradoria-geral da República por suposta participação no atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro, que resultou em ataques aos prédios do Judiciário, Executivo e Legislativo federal.