Justiça

Padrasto que confessou estupro e morte de enteada será julgado em João Pessoa nesta terça-feira

Após o estupro e morte da enteada, ele colocou o corpo em seu automóvel e jogou em um poço com mais de dez metros de profundidade, retornando à sua casa para dormir.

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Tribunal de Justiça da Paraíba (Foto: Reprodução).

Francisco Lopes de Albuquerque, réu confesso do estupro e morte de sua enteada, será levado a Júri Popular nesta terça-feira (18). O julgamento está previsto para começar às 9h, no Fórum Criminal de João Pessoa. O réu, também conhecido como ‘Saboia’, foi pronunciado por estuprar, matar e ocultar o cadáver da própria enteada. Como verificou o ClickPB, o Júri será presidido pela juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho.

Além do crime de homicídio, o réu responde pelas qualificadoras do artigo 121, parágrafo 2º, incisos I (motivo torpe), III (com emprego de asfixia), IV (mediante recurso que impossibilitou a defesa da ofendida), V (para assegurar a impunidade de outro crime) e VI (contra mulher, por razões do sexo feminino); artigo 211 (ocultação de cadáver) e 217-A (estupro de vulnerável), todos do Código Penal.

Os crimes aconteceram no dia 7 de abril de 2022, por volta das 3h30, na residência localizada no Bairro de Gramame, João Pessoa. “O réu estuprou e, imbuído por motivação torpe, com emprego de asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da ofendida. Para assegurar a impunidade de outro crime e contra a mulher por razões da condição do sexo feminino, ceifou a vida da sua enteada, ocultando o seu cadáver em seguida”, diz parte da denúncia apresentada pelo Ministério Público.

No dia dos crimes, conforme o processo, a vítima estava dormindo em seu quarto, no imóvel em que reside com sua mãe e padrasto, quando ‘Saboia’ entrou e “estuprou e, em seguida, a asfixiou com as próprias mãos”. Após a prática dos delitos, Francisco removeu o corpo, colocou-o em seu automóvel e se dirigiu até um local ermo, próximo à sua residência, onde ocultou o cadáver em um poço com mais de dez metros de profundidade, retornando, em seguida, à sua casa para dormir tranquilamente.

A acusação afirma que, na esfera policial, Francisco apresentou, inicialmente, versão do fato que foi rebatida pelos demais elementos trazidos ao processo, inclusive pela análise de câmeras de segurança. “Destaque-se que o acusado, para não levantar suspeitas, participou das buscas pela vítima e compareceu espontaneamente à delegacia várias vezes. No entanto, ao ser confrontado acerca das divergências em sua narrativa, o réu finalmente confessou os delitos.

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