Gaeco

“Muito longe de ser uma liberdade”, explica promotor Octávio Paulo Neto sobre parecer para prisão domiciliar de Padre Egídio

Conforme apurou o ClickPB, Octávio Paulo Neto explicou que as medidas favoráveis pelo Gaeco estão "muito longe de ser uma liberdade". 

Octávio Paulo Neto, promotor e coordenador do Gaeco na Paraíba.

Octávio Paulo Neto, promotor e coordenador do Gaeco na Paraíba. (foto: divulgação)

O promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) na Paraíba, explicou que o parecer favorável do Ministério Público quanto a aplicação de medidas alternativas a prisão do Padre Egídio de Carvalho se deu em razão do quadro de saúde do religioso.

Conforme apurou o ClickPB, o promotor explicou que as medidas favoráveis pelo Gaeco estão “muito longe de ser uma liberdade”.

LEIA MAIS: Após pedido da defesa, Gaeco dá parecer favorável para Padre Egídio ir para prisão domiciliar

“Muito longe de ser uma liberdade, ao reverso. Na verdade, tendo em vista o quadro de saúde delicado do denunciado Egídio, fomos favoráveis a aplicação das medidas alternativas a prisão com o sentido de que ele se reestabeleça”, disse em entrevista ao jornalista Clilson Júnior, do ClickPB.

“Processo penal não é vingança”

Ao longo da entrevista ao jornalista Clilson Júnior, Octávio Paulo Neto disse que “o processo penal não é vingança” e é preciso buscar equilíbrio.

“Processo penal não é vingança, ação penal não é instrumento de vingança. A gente tem que buscar o equilibrio necessário para que a gente proveja a justiça da maneira mais equilibrada e serena possível”.

De acordo com o promotor, foi neste sentido que o novo parecer foi confeccionado.

” É aquilo que de fato nós postulamos e compreendemos, essa que de fato são as circunstâncias e os contextos que nos fez pedir essas medidas alternativas a prisão”, finalizou.

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