Interdição na BR-230 ocorre após o Carrefour até próximo a passarela do Renascer. (foto: Joaquim Neto)
Quem trafega entre João Pessoa e Cabedelo enfrenta, há mais de seis anos, os transtornos gerados pela lentidão e suspensão das obras de triplicação da BR-230. Com o retorno da obra, os desvios para elevação de viadutos e conclusão das alças laterais tem gerado inúmeras preocupações, uma delas é o risco de acidentes.
Em seu comentário no programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (21), o jornalista Clilson Júnior denunciou o ‘descaso’ e o risco de acidentes com a intensificação do fluxo de veículos no verão. Na denúncia, ele destaca a pouca ou nenhuma sinalização, principalmente, no trecho entre o bairro de Intermares e a própria cidade de Cabedelo.
“Acidentes podem ocorrer se não houver a devida sinalização. Já ocorreu acidentes com morte naquela área. Falta sinalização e quem não é da região, por não conhecer a área, pode sofrer um acidente com tanta falta de sinalização”, denunciou como acompanhou o ClickPB.
A região concentra, além da cidade portuária, um dos pontos turísticos mais procurados pelos turistas que visitam a Paraíba, situação que ascende um alerta. “Daqui há 40 dias começa a alta estação e os acidentes irão se multiplicar. Tem que haver sinalização dos desvios e da própria estrada”, destacou Clilson Júnior.
“Acidentes aqui são diários, mas não são publicizados. Esse trecho da praia do Poço está intransitável”, comentou um dos moradores.
A previsão de conclusão é para 2026. A estrutura é necessária para viabilizar maior aporte de escoamento de cargas e proporcionar mais mobilidade para o tráfego intenso de veículos de pequeno e grande porte, principalmente por ser rota portuária que liga ao Porto de Cabedelo.
Ao todo, serão construídos dois viadutos, oito passarelas, 3,3 quilômetros de vias laterais e mais 3,3 quilômetros de triplicação. Tudo isso compreenderá do quilômetro 2 ao 13,8 dos 28 quilômetros previstos da obra total.
Conforme apurado pelo ClickPB, até a etapa atual do empreendimento, o DNIT informou que foram investidos R$ 51 milhões (valor considerado sem a atualização monetária e já somados valores gastos com o Exército e o Consórcio Construcap/Copasa.
Em agosto do ano passado, o Governo Federal liberou novos valores para a obra. Além dos R$ 151 milhões liberados com nova ordem de serviço, a triplicação também vai contar com outros R$ 300 milhões, que serão investidos até 2026, prazo de término da obra.
O Portal ClickPB tentou contato com o Dnit para saber mais detalhes sobre esse caso e aguarda o posicionamento.
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