Decisão

Ministro Teodoro Silva Santos vai relatar pedido de habeas corpus do padre Egídio de Carvalho no STJ

Habeas corpus tem prioridade de tramitação e foi impetrado pelo advogado Emanuel Bezerra de Oliveira, um dos advogados que fazem parte da defesa do padre Egídio de Carvalho.

Ministro Teodoro Silva Santos vai relatar pedido de habeas corpus do padre Egídio de Carvalho no STJ

Ministro Teodoro Silva Santos — Foto:Reprodução/Roque de Sá/Agência Senado

O ministro Teodoro Silva Santos, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi designado relator do pedido de habeas corpus feito pelos advogados do padre preso por desvio de recursos doados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A informação foi confirmada pelo ClickPB nesta sexta-feira (24). 

Teodoro Silva Santos tomou posse no STJ nessa quarta-feira (22) após ser nomeado pelo presidente Lula (PT) no dia 23 de agosto para ocupar a vaga do então ministro Jorge Mussi, que se aposentou em janeiro. Com isso, esse é um dos primeiros casos que ele vai analisar na Corte. Anteriormente, ele ocupava o cargo de desembargador no Tribunal de Justiça do Ceará.

Como verificado pelo ClickPB, o habeas corpus tem prioridade de tramitação e foi impetrado pelo advogado Emanuel Bezerra de Oliveira, um dos advogados que fazem parte da defesa do padre Egídio de Carvalho.

Além de Emanuel Bezerra de Oliveira, o ClickPB observou que também fazem parte da defesa do padre Egídio os advogados Gregório Henrique Torres Ferraz, José Rawlinson Ferraz e José Gaia Torres Ferraz.

Como noticiado pelo ClickPB, o padre Egídio de Carvalho está preso desde o dia 17 deste mês, quando o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público da Paraíba (MPPB) deflagrou a Operação Indignus II, que culminou com a prisão do padre e de Amanda Duarte e Jannyne Dantas, também investigadas por suspeita de participação no desvio dos recursos do hospital.

Após a prisão, os três foram encaminhados para audiência de custódia, onde o juiz André Ricardo de Carvalho Costa decidiu, como visto pelo ClickPB, encaminhar o padre para o Presídio Especial, que fica próximo ao 5º Batalhão da Polícia Militar em João Pessoa, já que ele tem curso superior.

Com relação as outras duas investigadas, o ClickPB informou que o juiz optou deixar Amanda Duarte em prisão domiciliar, porque tem um bebê de quatro meses que necessita de amamentação. Já Jannyne Dantas foi enviada ao Presídio Feminino Júlia Maranhão, na Capital.

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