Justiça

Ministério Público pede retirada de tornozeleira eletrônica de Dinho Dowsley

Apesar de o Ministério Público ter opinado pela retirada da tornozeleira eletrônica, as outras medidas restritivas devem ser mantidas, segundo o entendimento do promotor.

Ministério Público pede retirada de tornozeleira eletrônica de Dinho Dowsley

O parecer do Ministério Público da Paraíba pugnou pela retirada do monitoramento eletrônico do presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley. Agora, a ação aguarda julgamento pela Justiça Eleitoral, segundo revelou o jornalista Clilson Júnior, durante o programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM.

O parecer foi dado pela promotora de Justiça Eleitoral Ivete Leônia Soares de Oliveira Arruda no último sábado (02), conforme apurou o ClickPB.

Apesar de o Ministério Público ter opinado pela retirada da tornozeleira eletrônica, as outras medidas restritivas devem ser mantidas, segundo o entendimento do promotor. As demais medidas cautelares que foram definidas pela Justiça e devem permanecer são:

  • Proibição de frequentar o bairro São José e Alto do Mateus;
  • Proibição de manter contato com os demais investigados;
  • Proibição de ausentar-se da comarca de João Pessoa por mais de oito dias sem comunicar ao Juízo;
  • Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga das 20h as 6h.

Como acompanhou o ClickPB, o processo de Dinho na Justiça Eleitoral foi redistribuído e deve ser julgado pelo juiz Adilson Fabrício, da 1ª Zona Eleitoral. A redistribuição foi determinada em julgamento de habeas corpus no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).

Relembre

Como publicado pelo ClickPB, Dinho se tornou alvo da Polícia Federal no dia 18 deste mês na operação Livre Arbítrio. Contra ele, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão.

Ainda na sexta-feira, A Justiça determinou o afastamento de Dinho na função de vereador e determinou que ele cumprisse as medidas cautelares citadas acima.

Em posicionamento na sexta-feira (18), Dinho alegou que a PF e a justiça foram induzidas ao erro, alegando que iria conseguir reverter o quadro.

“Tenho sido nos últimos dias alvo de ilações maliciosas e injustas que não encontraram amparo no meu histórico de dedicação ao povo de João pessoa. Tenho 20 anos de vida pública sem responder a nenhum processo e sempre fui eleito em decorrência do meu trabalho. As ilações, não tenho dúvidas, induziram a Polícia Federal e a Justiça ao erro. Já estamos recorrendo e não tenho dúvida que conseguiremos reverter essa decisão. Confio plenamente na Justiça”, disse Dinho, como visto pelo ClickPB.

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