O Programa de Incentivo ao Consumo do leite tem desempenhado importante papel na distribuição para pessoas necessitadas. No entanto, o Ministério do Desenvolvimento Social, aprovou uma resolução que limita a quantidade de leite a ser adquirida pelos governos. A decisão não agradou aos produtores que produziam em média 60 litros de leite por dia e agora não podem vender mais que o permitido, ou seja, 19,9 litros/dia.
Por conta do limite, diminui o valor entregue. A resolução diz que a produção máxima não ultrapasse o valor máximo de R$ 2,5 mil reais por semestre, ou ainda, 100 litros de leite, porém, com esse valor só é possível adquirir 19,9 litros por produtor. De acordo com o secretário de agricultura do Estado, Felipe Adelino, o Ministério do Desenvolvimento aplicou a resolução aos estados do Nordeste e norte de Minas Gerais. “Essa ação do Ministério visa aumentar o número dos pequenos produtores, garantindo uma ajuda econômica”, ressaltou o secretário.
Na Paraíba, são 3 mil e quatrocentos produtores cadastrados, que seguem as regras de inspecionagem da Agevisa. No entanto, o número promete chegar aos seis mil, uma vez que, o limite na aquisição diminuiu, será necessário que mais produtores se cadastrem no programa para oferecer o leite.
De acordo com secretário, cerca de 60% das famílias serão excluídas e isso ameaça o Programa do Leite na Paraíba. O Ministério desenvolveu uma redução em todos os produtos , como o feijão, milho, arroz e leite, e este último teve maior impacto, por ser o mais caro.
Por fim, Adelino disse que devido ás intensas fiscalizações no leite do Estado, este vem apresentando uma melhora na qualidade. “Por força da cobrança, o leite passou a ser produzido com qualidade”, disse. O secretário afirmou que a resolução do Ministério provocou um desânimo para os produtores do produto.
Valéria Sinésio
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